Reginaldo Rodrigues
E, de repente, tudo o que está nossa volta começa a se mexer Ou, pelo menos, assim parece.
Assim são as vertigens, um sintoma angustiante, pela noção de insegurança que nos concede. A sua manifestação mais frequente é a impressão de um movimento rotatório, embora possa ocorrer a ilusão de deslocamento dos corpos à nossa volta ou a sensação de subida ou descida.
De acordo com Anselmo Pinto, otorrinolaringologista, ''O equilíbrio é possível após uma aprendizagem e treino de vários órgãos: o órgão da visão, órgão vestibular (parte do ouvido interno) e aparelho locomotor, incluindo os músculos, articulações e planta dos pés.''
''Vertigens é um termo atribuído a sinais e sintomas relacionados com o mau funcionamento de um ou mais órgãos do aparelho do equilíbrio'', especifica o especialista.
Da vertigem à fobia
As vertigens podem surgir independentemente da posição em que estamos (sentadas, deitadas, acordadas ou a dormir) mas usualmente ocorrem quando estamos de pé, sendo a sua duração variável.
Um episódio pode durar apenas alguns segundos, horas ou se manter durante dias, consoante seja aguda e de início brusco ou crônica. ''Sendo um sintoma de falta de estabilidade, de equilíbrio, de sensação de queda ou desorientação no espaço, quando ocorre, o indivíduo se sente incapacitado de viver em harmonia com o meio ambiente.'', afirma o especialista.
Em casos extremos, a constante sensação de vertigens leva ao desenvolvimento fobias, como sentir medo de sair à rua.
A origem
As causas e a forma com que as vertigens se apresentam é variável, sendo que na sua origem podem se encontrar infecções bacterianas e virais, inflamações, tumores benignos e malignos, factores de ordem psíquica, (falsas vertigens), disfunções respiratórias, degenerescência nervosa e traumatismos físicos, sonoros ou devido a químicos e medicamentos.
Atendendo ao local da anomalia, as vertigens podem ser classificadas como centrais e periféricas. As centrais têm origem nos centros cerebrais que estão em disfunção por múltiplas causas.
''Vertigens periféricas, na maioria das vezes, relacionam-se com uma patologia do ouvido, mais especificamente com o órgão vestibular. O diagnóstico nem sempre é fácil, podendo obrigar a exames mais ou menos complexos'', explica o especialista.
Como reagir
Caso seja assaltada por uma crise aguda de vertigens, o ideal é que permaneça em repouso, os seus movimentos corporais e da cabeça podem piorar a situação e desencadear outros sintomas. Mantenha-se calma e longe de situações stressantes ou que lhe causem ansiedade.
Ultrapassada a crise, deve procurar ajuda especializada. ''Como, na maioria dos casos a vertigem está relacionada, direta ou indiretamente, com o órgão vestíbulo-coclear, o médico otorrinolaringologista é, na generalidade das vezes, o especialista indicado.'', afirma o especialista.
É muito importante que se faça, sempre que possível, o diagnóstico de causa da vertigem. Um diagnóstico precoce pode levar à cura.
Na prática, existem várias hipóteses de tratamento. Algumas delas implicam a toma de medicamentos ou uma intervenção cirúrgica. Outras exigem descanso absoluto ou parcial.
Vertigem não é o mesmo que...
Mareio
Nestas circunstâncias, ocorrem desmaios e perda de forças. Na sua base podem estar problemas cardiovasculares, digestivos, psicológicos ou situações pontuais de baixa de tensão e hipoglicemia.
Desequilíbrio
Aqui existe uma sensação de instabilidade enquanto estamos a caminhar ou a realizar outros movimentos voluntários, sem a sensação de rotatividade característica das vertigens. A sua causa pode ser neurológica. É essencial uma ida ao médico.
Tome nota
A reeducação vestibular é um método terapêutico para as vertigens que envolve exercícios como movimentos de cabeça, coordenação da cabeça e olhos, movimentos do corpo e exercícios para o equilíbrio estático e dinâmico.
Não existe um exercício base, mas sim vários para as diferentes patologias. Surge como complemento à toma de medicamentos e realização de cirurgia.
Tudo sobre a Vertigem, Saiba mais sobre esse mau.
E, de repente, tudo o que está nossa volta começa a se mexer Ou, pelo menos, assim parece.
Assim são as vertigens, um sintoma angustiante, pela noção de insegurança que nos concede. A sua manifestação mais frequente é a impressão de um movimento rotatório, embora possa ocorrer a ilusão de deslocamento dos corpos à nossa volta ou a sensação de subida ou descida.
De acordo com Anselmo Pinto, otorrinolaringologista, ''O equilíbrio é possível após uma aprendizagem e treino de vários órgãos: o órgão da visão, órgão vestibular (parte do ouvido interno) e aparelho locomotor, incluindo os músculos, articulações e planta dos pés.''
''Vertigens é um termo atribuído a sinais e sintomas relacionados com o mau funcionamento de um ou mais órgãos do aparelho do equilíbrio'', especifica o especialista.
Da vertigem à fobia
As vertigens podem surgir independentemente da posição em que estamos (sentadas, deitadas, acordadas ou a dormir) mas usualmente ocorrem quando estamos de pé, sendo a sua duração variável.
Um episódio pode durar apenas alguns segundos, horas ou se manter durante dias, consoante seja aguda e de início brusco ou crônica. ''Sendo um sintoma de falta de estabilidade, de equilíbrio, de sensação de queda ou desorientação no espaço, quando ocorre, o indivíduo se sente incapacitado de viver em harmonia com o meio ambiente.'', afirma o especialista.
Em casos extremos, a constante sensação de vertigens leva ao desenvolvimento fobias, como sentir medo de sair à rua.
A origem
As causas e a forma com que as vertigens se apresentam é variável, sendo que na sua origem podem se encontrar infecções bacterianas e virais, inflamações, tumores benignos e malignos, factores de ordem psíquica, (falsas vertigens), disfunções respiratórias, degenerescência nervosa e traumatismos físicos, sonoros ou devido a químicos e medicamentos.
Atendendo ao local da anomalia, as vertigens podem ser classificadas como centrais e periféricas. As centrais têm origem nos centros cerebrais que estão em disfunção por múltiplas causas.
''Vertigens periféricas, na maioria das vezes, relacionam-se com uma patologia do ouvido, mais especificamente com o órgão vestibular. O diagnóstico nem sempre é fácil, podendo obrigar a exames mais ou menos complexos'', explica o especialista.
Como reagir
Caso seja assaltada por uma crise aguda de vertigens, o ideal é que permaneça em repouso, os seus movimentos corporais e da cabeça podem piorar a situação e desencadear outros sintomas. Mantenha-se calma e longe de situações stressantes ou que lhe causem ansiedade.
Ultrapassada a crise, deve procurar ajuda especializada. ''Como, na maioria dos casos a vertigem está relacionada, direta ou indiretamente, com o órgão vestíbulo-coclear, o médico otorrinolaringologista é, na generalidade das vezes, o especialista indicado.'', afirma o especialista.
É muito importante que se faça, sempre que possível, o diagnóstico de causa da vertigem. Um diagnóstico precoce pode levar à cura.
Na prática, existem várias hipóteses de tratamento. Algumas delas implicam a toma de medicamentos ou uma intervenção cirúrgica. Outras exigem descanso absoluto ou parcial.
Vertigem não é o mesmo que...
Mareio
Nestas circunstâncias, ocorrem desmaios e perda de forças. Na sua base podem estar problemas cardiovasculares, digestivos, psicológicos ou situações pontuais de baixa de tensão e hipoglicemia.
Desequilíbrio
Aqui existe uma sensação de instabilidade enquanto estamos a caminhar ou a realizar outros movimentos voluntários, sem a sensação de rotatividade característica das vertigens. A sua causa pode ser neurológica. É essencial uma ida ao médico.
Tome nota
A reeducação vestibular é um método terapêutico para as vertigens que envolve exercícios como movimentos de cabeça, coordenação da cabeça e olhos, movimentos do corpo e exercícios para o equilíbrio estático e dinâmico.
Não existe um exercício base, mas sim vários para as diferentes patologias. Surge como complemento à toma de medicamentos e realização de cirurgia.
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