Patrícia Pontes
A divulgação de um estudo americano sobre o exame preventivo de câncer de mama gerou preocupação em médicos e organizações de apoio à mulher. Segundo a pesquisa, da força-tarefa ligada ao Departamento Federal de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, as mulheres devem fazer mamografias a partir dos 50 anos e a cada dois anos. Em 2002, o mesmo grupo recomendou que os exames deveriam ser feitos anualmente, a partir dos 40 anos.
"É preciso avaliar o estudo e comparar com os dados que temos. Se o exame aos 40 anos pode salvar um vida que seja, já vale a pena", diz José Roberto Filassi, chefe da Mastologia do Instituto do Câncer, ligado ao Hospital das Clínicas.
No Brasil, o Consenso Para o Controle do Câncer de Mama, do Ministério da Saúde, de 2004, orienta que seja feito a partir dos 40 anos. O mesmo é defendido pela Sociedade Brasileira de Mastologia. E, desde abril deste ano, a lei federal nº 11.664 estabelece a gratuidade nos exames de mamografia, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a partir dos 40.
Mas o Inca (Instituto Nacional de Câncer), órgão ligado ao ministério, concorda com a pesquisa americana. Em declaração à página da internet da instituição, o diretor do Hospital do Câncer (unidade do Inca) César Lasmar, diz que, em 2003, especialistas brasileiros entenderam que a mamografia deve ser feita em intervalos de até dois anos entre 50 e 69 anos. Para pacientes com risco elevado, o recomendado é a partir dos 35 anos.
A pesquisa americana diz que a doença é menos letal na faixa entre 40 e 49 anos (uma morte para cada 1.900 mulheres). Entre 50 e 74 anos ocorre uma morte para cada 1,34 mil mulheres. Além disso, há muitos casos de falsos negativos e falsos positivos entre os 40 e 49 anos. Neste caso, a paciente acaba submetida a exames (biópsias) e até a cirurgias desnecessárias.
Para Filassi, é evidente que por trás da pesquisa também há o interesse de se reduzir os gastos com exames.
A divulgação de um estudo americano sobre o exame preventivo de câncer de mama gerou preocupação em médicos e organizações de apoio à mulher. Segundo a pesquisa, da força-tarefa ligada ao Departamento Federal de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, as mulheres devem fazer mamografias a partir dos 50 anos e a cada dois anos. Em 2002, o mesmo grupo recomendou que os exames deveriam ser feitos anualmente, a partir dos 40 anos.
"É preciso avaliar o estudo e comparar com os dados que temos. Se o exame aos 40 anos pode salvar um vida que seja, já vale a pena", diz José Roberto Filassi, chefe da Mastologia do Instituto do Câncer, ligado ao Hospital das Clínicas.
No Brasil, o Consenso Para o Controle do Câncer de Mama, do Ministério da Saúde, de 2004, orienta que seja feito a partir dos 40 anos. O mesmo é defendido pela Sociedade Brasileira de Mastologia. E, desde abril deste ano, a lei federal nº 11.664 estabelece a gratuidade nos exames de mamografia, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a partir dos 40.
Mas o Inca (Instituto Nacional de Câncer), órgão ligado ao ministério, concorda com a pesquisa americana. Em declaração à página da internet da instituição, o diretor do Hospital do Câncer (unidade do Inca) César Lasmar, diz que, em 2003, especialistas brasileiros entenderam que a mamografia deve ser feita em intervalos de até dois anos entre 50 e 69 anos. Para pacientes com risco elevado, o recomendado é a partir dos 35 anos.
A pesquisa americana diz que a doença é menos letal na faixa entre 40 e 49 anos (uma morte para cada 1.900 mulheres). Entre 50 e 74 anos ocorre uma morte para cada 1,34 mil mulheres. Além disso, há muitos casos de falsos negativos e falsos positivos entre os 40 e 49 anos. Neste caso, a paciente acaba submetida a exames (biópsias) e até a cirurgias desnecessárias.
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