KARINE COSTA
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)
O mercado de trabalho brasileiro ainda apresenta resistência ao contratar funcionárias transsexuais e travestis. O UNIVERSO FEMININO ouviu transsexuais e travestis que falaram sobre as dificuldades em lidar com os preconceitos, e rejeições de empresas na hora das contratações.
"Eu fui chamada para uma entrevista, no momento em que eu precisei apresentar meus documentos e eles viram que eu era uma mulher trans automaticamente foi dificultado e eu acabei não passando na entrevista com o gerente.", disse a transsexual Valesca.
Segundo Valesca, outras amigas transsexuais passaram por esta mesma situação. Valesca conta que algumas amigas optaram por fazer apresentações em casas noturnas, e outras como cabeleireiras. "Quando nada da certo, não tem apresentações, algumas amigas minhas não tiveram opção, se prostituíram para conseguir sobreviver.", conta.
Uma travesti que preferiu não se identificar revelou ao UNIVERSO FEMININO que precisou se prostituir para conseguir sobreviver. "Eu moro com a minha mãe, pagamos aluguel, fazemos compras, e eu precisava de um trabalho, as portas do mercado de trabalho fechadas, não me restava outra opção.", conta. "Não queria, não quero, e já mais me imaginei nessa vida, mais a precisam acaba nos colocando nessa situação.", completa.
O UNIVERSO FEMININO pesquisou em duas grandes empresas, com mais de 100 funcionários, nenhum desses funcionários eram transsexuais ou travestis.
"As empresas ainda apresentam essa dificuldade em admitir funcionárias trans, eu diria que é por um forte preconceito e algumas não contratam por não saberem lidar com funcionárias trans.", disse Suzimara Medeiros, terapeuta familiar.
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)
O mercado de trabalho brasileiro ainda apresenta resistência ao contratar funcionárias transsexuais e travestis. Foto: Getty Images |
O mercado de trabalho brasileiro ainda apresenta resistência ao contratar funcionárias transsexuais e travestis. O UNIVERSO FEMININO ouviu transsexuais e travestis que falaram sobre as dificuldades em lidar com os preconceitos, e rejeições de empresas na hora das contratações.
"Eu fui chamada para uma entrevista, no momento em que eu precisei apresentar meus documentos e eles viram que eu era uma mulher trans automaticamente foi dificultado e eu acabei não passando na entrevista com o gerente.", disse a transsexual Valesca.
Segundo Valesca, outras amigas transsexuais passaram por esta mesma situação. Valesca conta que algumas amigas optaram por fazer apresentações em casas noturnas, e outras como cabeleireiras. "Quando nada da certo, não tem apresentações, algumas amigas minhas não tiveram opção, se prostituíram para conseguir sobreviver.", conta.
Uma travesti que preferiu não se identificar revelou ao UNIVERSO FEMININO que precisou se prostituir para conseguir sobreviver. "Eu moro com a minha mãe, pagamos aluguel, fazemos compras, e eu precisava de um trabalho, as portas do mercado de trabalho fechadas, não me restava outra opção.", conta. "Não queria, não quero, e já mais me imaginei nessa vida, mais a precisam acaba nos colocando nessa situação.", completa.
O UNIVERSO FEMININO pesquisou em duas grandes empresas, com mais de 100 funcionários, nenhum desses funcionários eram transsexuais ou travestis.
"As empresas ainda apresentam essa dificuldade em admitir funcionárias trans, eu diria que é por um forte preconceito e algumas não contratam por não saberem lidar com funcionárias trans.", disse Suzimara Medeiros, terapeuta familiar.
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