Problemas de Família: A Sogra Palpiteira

SUZIMARA MEDEIROS
do PUC FEMININO, em Goiânia (GO)


Maria Cecília Oliveira, de 46 anos, é casada com Carlos Henrique Linhares, de 41 anos, o casal tem três filhos, Brenda, de 17 anos, Eduardo, de 13 anos, e o caçula, João Victor de 8 anos, a família enfrenta uma crise, devido a uma crise financeira eles estão morando de favor na casa da tia de Carlos Henrique. Maria Cecília conta que não esta mais aguentando os palpites da sogra, Valdirene Linhares, de 68 anos.


"Ela não deixa meu marido comprar as coisas para mim, a nossa geladeira esta passando da hora de trocar e para me pirraçar ela não aceita ele comprar outra geladeira nova para mim, e ainda fala para ele não deixar eu comprar, entendeu? Ela quer mandar dentro da minha casa.", se queixa Maria Cecília.


O marido, em cima do muro fala sobre essa crise entre nora e sogra. "Eu tolero muito, a mãe dela não é santa, ela é implicante, enjoada, e também quer mandar aqui.", disse o marido.


Os filhos, descordam completamente da atitude da avó paterna. "Isso acaba gerando brigas entre meus pais, a minha avó enche a cabeça do meu pai e ele já chega brigando com agente, com a minha mãe, ela quer controlar o dinheiro dele, não deixa ele comprar as coisas direito para casa, e ela que quer comprar, e minha mãe não aceita.", conta Brenda, de 17 anos, filha do casal.


"Ela falou para o meu marido que eu mereço é um rodo e uma vassoura, e que mulher não precisa andar chique, e que se eu estivesse querendo andar chique eu tinha que trabalhar. Ela falou ainda que se eu quero ter roupas bonitas é para arrumar outros homens.", conta Maria Cecília.


"Toda mãe é assim, a dela é, a minha é igual.", defende o marido.


É, a situação não parece nada fácil, e vamos procurar ajudar essa família. Primeiro, vamos ouvir a sogra de Maria Cecília, mãe de Carlos Henrique.


"Ela é gastadeira, se deixar ela compra do bom e do melhor para ela e os filhos e aquele bobão fica só olhando e tudo comprado com o dinheiro dele. Eu quero que ele compre roupas, calçados, e ande bonito, ela já tem roupa, só ele que não. E eu não vou deixar meu filho morrer de trabalhar para sustentar conforto de mulher folgada, eu sou a mãe.", alega Valdirene.


Orientação a Família


A minha orientação ao Carlos Henrique Linhares, foi para ele crescer mais, e ser mais independente com suas opiniões, ou seja, não ser governado pela mãe, expliquei a ele que nem todos os problemas devemos compartilhar, e sim procurar resolver dentro de casa com a esposa, e disse a ele ensinar a sua mãe, a dona Valdirene a respeitar a sua esposa, e saber conviver melhor com ela, disse a ele procurar elogiar a esposa para a mãe e discordar de tais afirmações feitas por sua mãe. 


Orientei a Maria Cecília a ser mais tolerante com as opiniões de sua sogra, não desfazer delas, mais não acata-las quando forem incômodas ou desnecessárias, sempre relevar e procurar ter uma boa convivência. Disse a ela para convidar a sogra a uma caminhada, um passeio, frequentar a casa da sogra, ser mais interativa, passear, viajar, e procurar ter bons momentos ao lado da sogra.


A temida Sogra, a dona Valdirene, eu disse a ela deixar o filho ser mais independente, e evitar ficar dando palpites na vida do filho, procurar a cuidar mais de sua vida de casada, cuidar de seus problemas, disse a ela que a forma que ela estava fazendo era ofensivo tanto para a esposa quanto para o marido, por que ela não confiava o suficiente no filho, ela concordou e prometeu deixar o filho ser mais independente e acrescentou que procurará melhorar a convivência com a nora, ela disse que apenas queria ajudar, mais já que esta atrapalhando e criando uma crise entre o casal prefere deixa-los resolver seus problemas por conta própria.

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