do Universo Feminino
A colite ulcerosa, como explica o médico gastrenterologista ,Jorge Fonseca, ''É uma doença caracterizada pela inflamação crônica da superfície – mucosa – do intestino grosso ou cólon. Pertence ao grupo das doenças inflamatórias intestinais.'', afirma.
Segundo este especialista, esta doença pode atingir só o reto e, nesse caso, chama protite ulcerosa. Ou pode estender mais para o interior do cólon de forma contínua, sem zonas saudáveis pelo meio. Por vezes atinge todo o cólon e chama-se pan-colite, causando as situações mais graves.
Quais as causas?
''A colite ulcerosa é de origem desconhecida e as suas possíveis causas são muito controversas. Embora não seja uma doença hereditária, que passe obrigatoriamente de pais para filhos, os familiares dos doentes com colite ulcerosa têm um risco maior de desenvolver a doença'', refere o gastrenterologista.
Quais os sintomas?
''A doença evolui por períodos de atividade, alternando com períodos em que está inativa e o doente não tem qualquer sintoma. Nos períodos de atividade, os sintomas mais comuns são a diarreia com muito sangue e dores tipo cólica.''', afirma.
Se a colite ulcerosa for muito extensa e a inflamação se tornar muito intensa, acrescenta o médico, ''Pode originar sintomas mais gerais como anemia, desidratação, febre e cansaço. Nalguns doentes, a inflamação atinge outros órgãos além do intestino. Pode originar inflamação das articulações, olhos ou fígado. Em casos raros, a inflamação aguda do intestino pode pôr em risco a vida do doente.'', disse o especialista.
Quem afeta?
''Atinge ambos os sexos e pode aparecer em qualquer idade.''
Que implicações tem no cotidiano de um doente?
''A colite ulcerosa varia muito de doente para doente. Depende da extensão do cólon atingido, da frequência com que cada doente desencadeia as suas crises, da gravidade das crises e da forma como cada doente e a sua doença respondem à terapêutica. Durante as crises, diarreia e anemia podem ser muito limitadoras. A medicação, que pode ter que ser mantida toda a vida, também pode ser limitadora.''
''A colite ulcerosa não tem cura, ainda… Mas é sempre possível tratar e controlar a doença com as modernas alternativas terapêuticas. O fundamental é que o doente se envolva de forma consciente e empenhada no controle da sua doença e que se crie uma verdadeira parceria entre médico e doente'', aconselha Jorge Fonseca.
''Os doentes crônicos necessitam de um acompanhamento especial e de um plano de ação para a sua própria doença.'', finaliza.
A colite ulcerosa, como explica o médico gastrenterologista ,Jorge Fonseca, ''É uma doença caracterizada pela inflamação crônica da superfície – mucosa – do intestino grosso ou cólon. Pertence ao grupo das doenças inflamatórias intestinais.'', afirma.
Segundo este especialista, esta doença pode atingir só o reto e, nesse caso, chama protite ulcerosa. Ou pode estender mais para o interior do cólon de forma contínua, sem zonas saudáveis pelo meio. Por vezes atinge todo o cólon e chama-se pan-colite, causando as situações mais graves.
Quais as causas?
''A colite ulcerosa é de origem desconhecida e as suas possíveis causas são muito controversas. Embora não seja uma doença hereditária, que passe obrigatoriamente de pais para filhos, os familiares dos doentes com colite ulcerosa têm um risco maior de desenvolver a doença'', refere o gastrenterologista.
Quais os sintomas?
''A doença evolui por períodos de atividade, alternando com períodos em que está inativa e o doente não tem qualquer sintoma. Nos períodos de atividade, os sintomas mais comuns são a diarreia com muito sangue e dores tipo cólica.''', afirma.
Se a colite ulcerosa for muito extensa e a inflamação se tornar muito intensa, acrescenta o médico, ''Pode originar sintomas mais gerais como anemia, desidratação, febre e cansaço. Nalguns doentes, a inflamação atinge outros órgãos além do intestino. Pode originar inflamação das articulações, olhos ou fígado. Em casos raros, a inflamação aguda do intestino pode pôr em risco a vida do doente.'', disse o especialista.
Quem afeta?
''Atinge ambos os sexos e pode aparecer em qualquer idade.''
Que implicações tem no cotidiano de um doente?
''A colite ulcerosa varia muito de doente para doente. Depende da extensão do cólon atingido, da frequência com que cada doente desencadeia as suas crises, da gravidade das crises e da forma como cada doente e a sua doença respondem à terapêutica. Durante as crises, diarreia e anemia podem ser muito limitadoras. A medicação, que pode ter que ser mantida toda a vida, também pode ser limitadora.''
''A colite ulcerosa não tem cura, ainda… Mas é sempre possível tratar e controlar a doença com as modernas alternativas terapêuticas. O fundamental é que o doente se envolva de forma consciente e empenhada no controle da sua doença e que se crie uma verdadeira parceria entre médico e doente'', aconselha Jorge Fonseca.
''Os doentes crônicos necessitam de um acompanhamento especial e de um plano de ação para a sua própria doença.'', finaliza.
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