Raquialgias: Entenda melhor esse mal

Paula Nogueira


As raquialgias são dores na coluna vertebral. São as queixas reumáticas mais frequentes e um dos principais motivos de incapacidade antes dos 45 anos de idade.

Podem ser de causa degenerativa, infecciosa, inflamatória, metabólica ou neoplásica. Os segmentos cervical e lombar são normalmente os mais afetados.

A cervicalgia, na maioria dos casos, à deterioração degenerativa ou à alteração funcional das estruturas musculoligamentares.

Fatores de risco

A raquialgia, com especial enfoque para a lombalgia, é um sintoma frequente na população em geral. Os principais fatores de risco são idade superior a 45 anos, ser do sexo feminino, tabagismo, alcoolismo, profissões que exigem esforços importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação, factores psicológicos.

Prevenção

O risco de sofrer de lombalgia aumenta com certas actividades profissionais, em particular as que exigem esforços físicos importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação. Neste sentido, o contexto socioprofissional e psicológico do doente deve ser tido em conta na abordagem inicial, procurando reconhecer factores de risco de evolução para cronicidade.

Diagnóstico

O primeiro objetivo passa sempre pela distinção entre as causas mecânica e não mecânicas da dor, isto é, a identificação de situações como infecção, doença inflamatória, tumor, fratura osteoporótica ou patologia extraraquidiana, que necessitem de tratamento específico.

A abordagem inicial da lombalgia em concreto baseia essencialmente, em elementos de natureza clínica: uma anamnese e exame objectivo cuidados são, em geral, suficientes para o diagnóstico de lombalgia comum.

Embora as alterações degenerativas sejam muito prevalentes, raramente as queixas do doente têm uma causa bem identificada, ou seja, não existe uma boa correlação anatomo-clínica.

Tratamento

Não existe uma estratégia terapêutica eficaz para todas as formas de lombalgia.

O tratamento varia consoante se trata de uma lombalgia aguda ou crónica, da presença ou da ausência de radiculalgia (dor com origem nas raízes dos nervos), da origem da dor (discal, interapofisária posterior ou musculo-tendinosa) e do contexto socioprofissional e psicológico do doente.

Nas lombalgias agudas, e excluídos os casos de cirurgia, o tratamento tem por objetivo aliviar a dor.

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