Maria Helena Figueredo
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), em Portugal, descobriu que a causa das enxaquecas está nos genes.
Esta descoberta poderá vir a abrir portas a novas terapêuticas para a doença, que afeta mais de uma em cada dez pessoas.
Os pesquisadores identificaram variantes genéticas responsáveis por um risco aumentado de enxaqueca. O estudo, publicado na revista científica Archives of Neurology, poderá assim fornecer pistas para a descoberta de soluções que diminuam a ocorrência de enxaquecas em pessoas com essa predisposição.
Os pesquisadores debruçaram sobre o gene STX1A, responsável pela produção da proteína sintaxina 1A, que regula a libertação de neurotransmissores no sistema nervoso central, dada a importância que estes têm na enxaqueca.
A investigação envolveu um grupo de 188 doentes com enxaqueca e um grupo controle de 287 pessoas sem enxaqueca, com o objetivo de identificar variantes que pudessem explicar a maior susceptibilidade de certas famílias para a enxaqueca. Neste contexto foram encontradas duas variantes associadas a um risco aumentado de enxaqueca no grupo de doentes.
Estes resultados permitiram associar pela primeira vez o gene STX1A à susceptibilidade a esta doença, bem como identificar uma nova variante neste gene que até agora não tinha sido associada à enxaqueca.
Pesquisadores Portugueses descobrem gene de Enxaqueca.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), em Portugal, descobriu que a causa das enxaquecas está nos genes.
Esta descoberta poderá vir a abrir portas a novas terapêuticas para a doença, que afeta mais de uma em cada dez pessoas.
Os pesquisadores identificaram variantes genéticas responsáveis por um risco aumentado de enxaqueca. O estudo, publicado na revista científica Archives of Neurology, poderá assim fornecer pistas para a descoberta de soluções que diminuam a ocorrência de enxaquecas em pessoas com essa predisposição.
Os pesquisadores debruçaram sobre o gene STX1A, responsável pela produção da proteína sintaxina 1A, que regula a libertação de neurotransmissores no sistema nervoso central, dada a importância que estes têm na enxaqueca.
A investigação envolveu um grupo de 188 doentes com enxaqueca e um grupo controle de 287 pessoas sem enxaqueca, com o objetivo de identificar variantes que pudessem explicar a maior susceptibilidade de certas famílias para a enxaqueca. Neste contexto foram encontradas duas variantes associadas a um risco aumentado de enxaqueca no grupo de doentes.
Estes resultados permitiram associar pela primeira vez o gene STX1A à susceptibilidade a esta doença, bem como identificar uma nova variante neste gene que até agora não tinha sido associada à enxaqueca.
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