Simone Regina da Costa
As dores crônicas, aquelas que não vão embora nunca, acometem a quase 30% dos paulistanos. Mas a porcentagem aumenta para mais de um terço entre as pessoas com menor escolaridade, de acordo com o Epidor (Estudo Epidemiológico da Dor), realizado pelo Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
Maria do Rosário Latorre, coordenadora da pesquisa, explica que condições propícias às dores crônicas são mais comuns às pessoas que passaram poucos anos nos bancos da escola. “As pessoas com baixa escolaridade, geralmente, moram nesses bairros periféricos, pegam ônibus lotado e enfrentam muito mais problemas do que as pessoas que vão com seu carro”, aponta.
Dos 2.446 entrevistados, 28,1% disseram sofrer com dores crônicas. O índice sobe para 33,7% entre os analfabetos e cai para 23,5% entre as pessoas com mais de 15 anos ou mais de estudo.
Dor depende da ocupação
Além da diferença entre os indivíduos com diferentes níveis de escolaridade, a ocupação dos entrevistados também interfere na maior ou menor incidência das dores crônicas. A pesquisa aponta que 36% dos aposentados sofrem do mal, 35,7% dos autônomos e 33,3% das donas de casa reclamam de dores.
Falta de tratamento
As dores podem ser crônicas, mas contam muito com a leniência das pessoas, conta Maria do Rosário. Dos entrevistados que dizem sofrer de dores nos membros inferiores, 54,6% não procuram por cuidados médicos. Entre aqueles cuja dor é nas costas, o percentual é de 45,1%.
“A questão de falta de tratamento é que você não sabe a origem dessa dor. Uma dor de cabeça pode ter várias origens, pode ser até uma coisa simples ou pode ser até um tumor. Se você não procura um tratamento adequado, pode estar agravando isso”, alerta a especialista.
Dores crônicas afeta mais as pessoas com baixa
escolaridade, aponta estudo.
As dores crônicas, aquelas que não vão embora nunca, acometem a quase 30% dos paulistanos. Mas a porcentagem aumenta para mais de um terço entre as pessoas com menor escolaridade, de acordo com o Epidor (Estudo Epidemiológico da Dor), realizado pelo Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).
Maria do Rosário Latorre, coordenadora da pesquisa, explica que condições propícias às dores crônicas são mais comuns às pessoas que passaram poucos anos nos bancos da escola. “As pessoas com baixa escolaridade, geralmente, moram nesses bairros periféricos, pegam ônibus lotado e enfrentam muito mais problemas do que as pessoas que vão com seu carro”, aponta.
Dos 2.446 entrevistados, 28,1% disseram sofrer com dores crônicas. O índice sobe para 33,7% entre os analfabetos e cai para 23,5% entre as pessoas com mais de 15 anos ou mais de estudo.
Dor depende da ocupação
Além da diferença entre os indivíduos com diferentes níveis de escolaridade, a ocupação dos entrevistados também interfere na maior ou menor incidência das dores crônicas. A pesquisa aponta que 36% dos aposentados sofrem do mal, 35,7% dos autônomos e 33,3% das donas de casa reclamam de dores.
Falta de tratamento
As dores podem ser crônicas, mas contam muito com a leniência das pessoas, conta Maria do Rosário. Dos entrevistados que dizem sofrer de dores nos membros inferiores, 54,6% não procuram por cuidados médicos. Entre aqueles cuja dor é nas costas, o percentual é de 45,1%.
“A questão de falta de tratamento é que você não sabe a origem dessa dor. Uma dor de cabeça pode ter várias origens, pode ser até uma coisa simples ou pode ser até um tumor. Se você não procura um tratamento adequado, pode estar agravando isso”, alerta a especialista.
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