Ginecologista Explica: Tire suas dúvidas

Paula Nogueira


GINECOLOGISTA EXPLICA

Com que frequência deve ser revisto o método contraceptivo?

Havendo uma boa adaptação não há necessidade de mudança. A periodicidade das consultas anuais poderá ser mantida, com excepção do uso do DIU (dispositivo intrauterino) que passa a ser semestral.

A mudança da pílula poderá ser recomendável se, para além do efeito contraceptivo, se justificar outros benefícios que algumas pílulas têm, chamado nível da pele, cabelo ou para debelar os sintomas da síndrome pré-menstrual.


Tomar da pílula aumenta o risco de câncer de mama e afeta a fertilidade?

A pílula exerce um efeito protetor quanto à patologia benigna da mama (quistos). Quanto ao cancro não se sabe, mas é aconselhável não ultrapassar os 15 anos de toma contínua.

A fertilidade não é afetada, o que acontece é que a capacidade fértil da mulher reduz com o passar do tempo e, enquanto está a tomar a pílula, os ciclos menstruais estão regulares de uma forma artificial e, se porventura quando a iniciou também tinha como objectivo regular a menstruação, quando a suspender tudo volta ao mesmo.

Que contraceptivo recomenda a uma mulher que não pretende usar um método hormonal?

As alternativas são poucas. Como método definitivo e considerado irreversível existe a laqueação de trompas. Em mulheres que pensem numa solução a médio-longo prazo, o dispositivo intrauterino (DIU) pode ser uma boa opção, já que a sua eficácia prolonga-se até aos cinco anos e pode ser retirado em qualquer altura.

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