Feto de 22 semanas fica vivo após aborto

Reginaldo Rodrigues

Um feto de 22 semanas sobreviveu por 24 horas após ter sido submetido a um procedimento de aborto em um hospital da cidade de Rossano Calabro, na Itália. O caso está repercutindo na opinião pública italiana nesta semana, uma vez uma lei promulgada em 1978 legalizou a interrupção da gravidez após esse período, quando há diagnóstico de má-formação ou risco para a saúde da mãe. Grupos conservadores católicos pedem a revisão da norma.

Uma mulher, cujo nome está sendo mantido sob sigilo, decidiu abortar após tomar conhecimento de que seus últimos exames indicavam má-formação do feto. O procedimento foi feito na noite do último sábado, dia 24 de abril. Horas depois, já no domingo, um funcionário avisou o capelão do hospital que o feto apresentava sinais de vida.

Foi feita uma transferência para uma outra unidade de saúde, mas o feto não resistiu e morreu na madrugada de segunda-feira. A Procuradoria-Geral da República determinou a abertura de investigação para apurar o comportamento dos médicos que fizeram o aborto. Segundo a Justiça, a morte deveria ter sido confirmada e anunciada à mãe logo após o procedimento. Os especialistas poderão responder por homicídio voluntário (quando assumem o risco de morte).

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