Você conhece a ''Fibromialgia'?

Maria Helena Figueredo

O que causa
• Diferentes fatores, isolados ou combinados.
• Alguns tipos de estresse, como doenças, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais, etc.

Como ocorre
• O cérebro, hipersensibilizado, interpreta como dolorosos estímulos variados.
• Vários desequilíbrios neuroquímicos, (serotonina, noradrenalina e substância P) contribuem na geração dos sintomas.

Incidência
• Nos EUA, estudos apontam mais de 2% da população com sintomas de fibromialgia. Representam mais de 15% das consultas nos ambulatórios de reumatologia.
• No Brasil não há levantamento oficial. Estima-se que mais de 5% da população possa desenvolver esta síndrome. Acredita-se que entre 20% e 40% dos pacientes atualmente avaliados nos ambulatórios de clínica geral, neurologia, ortopedia e, em especial, de reumatologia sejam fortes candidatos ao diagnóstico de fibromialgia.
• A proporção é de seis a dez mulheres para cada homem com fibromialgia. Uma das explicações é que mulheres que se preocupam mais com a saúde, o que resulta em mais diagnósticos.
• A faixa etária mais acometida encontra-se entre os 30 e 50 anos, em todas camadas sociais. Mas o diagnóstico tem sido levantado para muitos adolescentes mesmo pré-adolescentes.

Sinais e sintomas
• A dor, geralmente sentida em todo o corpo, é o sintoma mais importante.
• Distúrbios do sono. Pacientes com freqüência relatam sono fragmentado durante a noite, sono não-restaurador, cansaço matinal ou cansaço matinal ou cansaço fácil para tarefas que antes executavam com relativa facilidade, desânimo ao acordar e mesmo durante o resto do dia.
• Padrões depressivos de comportamento.
• Alterações do humor.
• Ansiedade.
• Diminuição na capacidade de se concentrar e executar tarefas comuns.
• Outros problemas: cefaléia (dores de cabeça), especialmente de tensão, e enxaquecas; dor abdominal; inchaço; prisão de ventre alternando-se com diarréia.

Tratamento
• Medicamentos capazes de modular as substâncias neuroquímicas que controlam a compreensão dos estímulos dolorosos, harmonizam o sono e o humor.
• Os antidepressivos são os mais importantes. Pode-se ressaltar também os ansiolíticos, os relaxantes musculares e os analgésicos comuns e opióides.
• Terapias cognitivas.
• Psicoterapias.
• Exercícios físicos.
• Técnicas de relaxamento e outras medidas para diminuir a tensão muscular.
• Mudança no estilo de vida.

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