Saiba mais sobre a Labirintite

Com Paula Nogueira



Labirintite. Existe tratamento ou cura, para os sintomas de tonturas, tonteira, vertigem, zumbido no ouvido, entre outro sintomas? E, sem remédios? Suas causas, diagnóstico e tratamento.

Muitas pessoas (inclusive crianças), sofrem de sintomas de labirintite: como tontura (ou tonteira), vertigem, zumbido no ouvido, sensação de ouvido tampado, mas não sabem que pode estar sendo originadas, devidos a problemas musculares e ligamentares, entre outros componentes da face que, por não estarem na posição de conforto, acabam comprimindo a artéria do labirinto, levando a uma redução de seu volume sanguíneo, podendo ocasionar no paciente, sintomas relacionados ao labirinto.

Além dos sintomas de tonturas (ou tonteiras), vertigens, sensação de ouvido tampado ou zumbidos (chamadas de labirintite); esses problema muscular - ligamentar, pode ocasionar diversos outros tipos de sintomas, como barulhos no ouvido, dores de cabeça, dor no ouvido, pescoço, braços, peito, olhos, enjoos, fotofobia (aversão a luz), entre diversos outros sintomas.

Obs: Uma pessoa pode apresentar um só sintoma ou diversos outros sintomas, associados.

Às vezes, os pacientes com sintomas de tontura ou vertigem (chamadas de labirintites), sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo de muitos remédios (com seus efeitos colaterais) e por vários tipos de exames e tratamentos, sem resultados; sem saber que esses sintomas, podem estar sendo causados, por problemas nos ligamentos e músculos. Sintomas esses, que aparecem ou pioram ao levantar da cama, andar, movimentar a cabeça, agachar, ou mesmo estando parado, sem se movimentar ou quando passam por situações de estresse.

Os sintomas de tonturas, vertigem ou zumbido, (chamados de labirintite) interferem bastante, na parte emocional do paciente, podendo aumentar o seu estresse e a irritabilidade.

“O tratamento das sintomatologias, com essa origem, é efetuado, sem a necessidade da utilização de medicamentos, restrições alimentares, exames ou exercícios fisioterápicos, que possam trazer algum incômodo para o paciente”.

Obs: Segundo pesquisas recentes, o uso contínuo de certos medicamentos, para tratamento das tonturas, vertigens ou zumbidos (Labirintites), indicados para idosos acima de 64 anos, podem induzir sintomas, associados ao mal de Parkinson (falso mal de Parkinson). Esse problema pode ocorrer, com medicamentos do tipo flunarizina e cinarizina. Quais são os nomes comerciais, da cinarizina e da flunarizina? Cinarizina: Cinageron, Antigeron, Stugeron, Coldrin, Cronogeron, Exit, Vessel, Sureptil e Verzum. Flunarizina: Flunarin, Fluvert, Vertizine D, Sibelium, Flumax e Vertix. Essas drogas, são potenciais bloqueadoras de dopamina, uma das principais causas do Parkinson.

O que é labirintite?

“Labirintite” é um termo popular, usado geralmente para designar, problemas relacionados ao equilíbrio, entre outros problemas (como tontura, tonteiras, vertigem ou zumbidos). Na verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia”, que significa "doença do labirinto" e não labirintite, cujo significado correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara.

É importante que as pessoas e profissionais da saúde, tenham conhecimento da existência dessa origem músculo – ligamentar, de diversos tipos de sintomas, cujo tratamento, em muitos casos, conta com a participação de profissionais de várias áreas da saúde.

Os sintomas de tonturas, tonteiras ou vertigem (labirintopatias) ou labirintite, normalmente tem como origem o labirinto. “Labirinto” é um órgão localizado junto aos ouvidos, que informam ao nosso cérebro, sobre a orientação espacial e do “equilíbrio” do nosso corpo. “Tontura” (de acordo com o dicionário médico), é a instabilidade física associada com falta de equilíbrio. “Tonteira” é a sensação alterada de orientação no espaço. “Vertigem” é a sensação de movimento oscilatório ou giratório do próprio corpo ou do entorno com relação ao corpo. Ao abaixar ou levantar ou rodar a cabeça, nos portadores de tontura, tonteira ou vertigem (chamadas labirintite), sentem perda desse equilíbrio. Essas alterações de equilíbrio podem ser pequenas, até casos que impedem de o paciente de executar as suas tarefas do dia a dia.

As causas da Labirintite (ou Labirintopatia):

1) Por problema de irrigação do labirinto.
2) Uso de certos medicamentos.
3) Hereditariedade.
4) Causas Virais.
5) Associadas à sintomas de ATM, DTM e estress. A maior parte dos casos, tem essa origem.


Os sintomas de origem músculo - ligamentar, como tonturas ou vertigens (labirintites), atrapalham muito a qualidade de vida do paciente. Principalmente, devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento. Também pode prejudicar bastante, suas atividades profissionais.

Alguns desses sintomas, como os zumbidos (tinnitus) e ouvido tampado, podem ser causados pela compressão da tuba auditiva, pelo músculo.

Tuba auditiva é um tubo que liga o ouvido médio e a cavidade nasal. Esse tubo é encarregado de equilibrar a pressão do ar externo no ouvido médio (ouvido médio - região localizado atrás do tímpano onde fica localizado os ossículos do ouvido). Ao lado, desenho esquemático da válvula, existente na tuba auditiva.

São os músculos que comandam a abertura e fechamento da tuba auditiva, através de uma válvula e um conjunto de dois músculos, que tem uma ligação com o palato mole. Normalmente ao deglutirmos essa válvula se abre, regulando essa pressão (por isso que ouvimos um barulho dentro do ouvido, ao deglutirmos). Se esses músculos entrarem em espasmos (a semelhança o que ocorre nos olhos, pescoço e peito), nos problemas da ATM, podem interferir na abertura e fechamento dessa válvula, podendo causar sintomas de zumbido e a sensação do ouvido tampado (veja figura esquemática acima).

ATM (ou DTM) e problemas do labirinto:

Pode parecer estranho, mas grande parte dos problemas do labirinto, como nas tonturas ou vertigens (chamadas de labirintite ou labirintopatia), podem ser relacionados por problemas de ATM ou DTM, pela má posição ou faltas de alguns dentes, entre outros problemas, que acabam “desequilibrando” os ligamentos (espécie de fio que une dois lados), os músculos e alguns outros componentes da face; levando o paciente, em muitos casos, a ter sintomas de tontura, tonteira, vertigem, sensações de ouvido tampado e alguns casos de zumbidos. Além das labirintites (labirintopatias), podemos ter sintomas de dor de cabeça ou dores reflexas no ouvido, olhos, músculos peitorais, fotofobias (aversão a luz), estalos na movimentação da boca, enjôos, bruxismo ou briquismo, torcicolos, entre outros problemas, cujo tratamento é feito por nós, odontologistas.

Quando estamos em situação de estresse, por exemplo, podem ocorrer o aparecimento ou o aumento dos sintomas de tonturas ou vertigens (chamadas de labirintites), entre outros sintomas, em paciente com problemas de desequilíbrios ligamentares e musculares, devido à maior tração exercida nesses ligamentos e músculos, já tensionados, por por não estarem na posição de conforto. O mesmo pode ocorrer, com os músculos que estão em volta da cabeça, gerando dores de cabeça, como a enxaqueca, migrânea ou cefaleia tensional; sintomas esses, às vezes, bastante intensos..

Dores de Cabeça: Enxaquecas, Migrâneas e Cefaleias Tensionais:

Mas, qual a origem das maiorias sintomas de dor na cabeça? Mais de 90% são de origem muscular, gerados, devidos a um aumento excessivo na produção de ácido láctico, pelos músculos, devido a sobretensão que ocorre, nos músculos localizados em torno da cabeça, gerando, com isso, sintomas de dor de cabeça (essa sobretensão, acaba gerando espasmos, nesses músculos – conhecida como câimbras musculares – problema semelhante, do que ocorre nas pernas).

Para que isso não ocorra é necessário que os músculos, quando não utilizados, estejam na posição de repouso (ou equilíbrio); quando isso não ocorre, temos sintomas de dor. Quando esse esforço muscular é muito grande pode haver uma parada na atividade desse músculo (para evitar um mal maior, como uma lesão nesse músculo), gerando limitação ou dificuldade de abrir a boca em alguns casos.

Zumbidos e problemas de ouvido tampado, tonturas ou vertigens (labirintites); problemas da garganta e/ou disfunção?

Há muita evidência estatística em uma conexão entre estes três problemas, a maioria dele que vem dos estudos na Suíça e nos EUA. Se você fizer exame dos grupos das pessoas, combinados com cuidado para a idade e o sexo, você encontra lá é uma proporção muito mais elevada dos povos com zumbidos naqueles que têm problemas da garganta (como gripes e resfriados, entre outros problemas na garganta) ou problemas da articulação temporomandibular, em comparação à aqueles que não a possuem.

Certamente o otorrino alemão, Costen em 1930 descreveu uma conexão entre problemas dos maxilares e uma combinação do desequilíbrio, as tonturas (chamadas de labirintites), sensações de o ouvido tampado e o zumbido. Pelas pesquisas de hoje em dia parece definitivamente haver alguma conexão direta entre estes problemas.

Uma ligação, entre problemas articulares e do labirinto e o ouvido médio é difícil de compreender, mas aquela entre problemas da garganta e o labirinto é fácil, desde que há completamente um número de reflexos que ligam o órgão do labirinto com a garganta e vice-versa. Os problemas de um podem criar problemas do outro. Assim, como os problemas nas ATMs, podem causar dores nos músculos, que comandam as movimentações dos olhos, e em outros músculos, alguns distantes da cabeça, como os músculos peitorais, entre outros.

Alguns casos, ilustram bem essa relação entre os zumbidos, sensações de ouvido tampado, tonturas e ATM ou DTM:

Uma paciente jovem ao levantar a língua em direção ao palato, com a boca aberta, aparecia os sintomas de tonturas e ao abaixar a língua, os sintomas de tonturas desapareciam.

Um paciente ao colocar um elástico para promover o afastamento dos dentes para colocação de banda ortodôntica (banda ortodôntica – anel metálico, que é colocado em volta dos dentes para utiliza-lo para ancoragem ou para movimentação dos dentes), sentia sintomas de tontura (chamada de labirintite) e, ao retirar esses elásticos dos dentes, os sintomas melhoravam. Por várias vezes esse paciente tentou fazer a movimentação dentária, mas toda vez que colocava os elásticos, os sintomas de tonturas voltavam. O paciente, acabou desistindo de fazer essa correção dentária.

Paciente homem, adulto, sofria de sintomas de tonturas e vertigens (chamada de labirintites), a muitos anos e, devido a intensidade de seus sintomas, teve de contratar um motorista particular, pois os seus sintomas o impediam de dirigir.

Hoje ele dirige normalmente, sem os sintomas, que tanto atrapalhavam os seus afazeres. Ele se apresenta assintomático, a mais de 25 anos.

Perguntas mais feitas pelas pessoas:

Tenho sintomas de labirintite (tontura e vertigem), intensas a muitos anos e não tenho encontrado tratamento, para os meus sintomas. Os remédios que tomo para labirintite, me fazem mal.

Resposta - É possível que os seus problemas de tonturas e vertigens (chamada de labirintite), possa ter tratamento e, sem o uso de medicamentos.

Diversos pacientes atendidos por nós, sofriam desses problemas. Alguns deles, apresentavam pouca intensidade, em seus sintomas. Outros, apresentavam sintomas, bastante intensos, a ponto de leva-los a procura de hospitais, afim de conseguir algum alívio, em seus problemas de tontura, tonteira ou vertigem.

Hoje, eles não sofrem mais com esses sintomas e, não necessitam tomar mais remédios, livrando-os dos sintomas colaterais, que muitos desses remédios apresentam.

Tenho sintomas de labirintite (tontura, zumbidos e ouvido tampado), já diagnosticada nos exames que eu já fiz. Também, tenho sintomas de dores de cabeça, tenho torcicolo e dores no ombro. Pode ter tratamento ou cura, para os meus sintomas e, sem remédio?

Resposta - Através de um exame (que normalmente, não traz nenhum incômodo ao paciente) e avaliação clínica do paciente, procuramos determinar, qual a origem de cada um desses sintomas, se é possível trata-los e, sem o uso de medicamento.

“O estresse, a raiva, o rancor e a mágoa, que guardamos e não damos oportunidade para dissipa-los, quer através de atividades de lazer, quer não perdoando e esquecendo-os, criam sérios problemas em nosso corpo e mente. Muitas pessoa adoecem, por não saberem dissipar esses problemas”. Um pouco de estresse é bom, mas quando é em excesso, torna-se um grande problema.

“É preciso, que o profissional tenha bastante experiência, para poder diferenciar os sintomas com essa origem, de outros causas, afim que possamos ter resultados, no tratamento dessas sintomatologias”.

Serviço:
Clínica Prof. Dr. JJ Barros de Dr. Luiz Fernando Barros.
Rua Miguel Venditi 56 - São Paulo, São Paulo.

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