São Paulo Fashion Week: Diretor do evento anuncia novidades

REGINALDO RODRIGUES
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)

O São Paulo Fashion Week deste ano terá novidades, segundo o diretor do evento,
Paulo Borges.

Foto: Reprodução


O São Paulo Fashion Week deste ano terá novidades, segundo o diretor do evento, Paulo Borges, começando pelo nome de SPFW para 'SPFWN41'. Segundo o diretor o novo nome é para identificar a próxima edição da principal semana de moda brasileira. Entre as novidades, Borges explica que caberá ao estilista dizer se é uma coleção primavera-verão ou outono-inverno, ou até com outro nome, como já vem acontecendo.

"Essa questão do clima não influencia mais a construção de uma coleção, não determina o seu produto. A velocidade é tão rápida, o mundo é global, já há uma convivência de coleções de estações diferentes. No caso do N41, nós nos antecipamos como semana de moda e a tiramos da nomenclatura a indicação de temporada.", explicou o diretor do evento através de sua rede social.

Segundo Borges, a moda ganhou uma velocidade, a velocidade do consumidor. Paulo Borges explica que o consumidor é o novo fator determinante de todas as transfomações pelas quais a moda está passando.

Com as mídias sociais, redes sociais, para Borges tudo é imediato, e pode tirar tanto partido dessa agilidade do que a moda. "Esta será uma edição baseada na inovação das comunicação com as redes, uma edição especial para as redes.", explica.

"Você consegue passar informação de forma instantânea, sem limite geográfico e territorial. É uma loucura, é um benéficio, mas também é o calcanhar de aquiles do processo, porque a informação chega rapidamente, mas o produto não tem a mesma velocidade para ser feito.", disse Borges.

"Mercado e imprensa deverão acompanhar o lançamento, o momento em que a grife mostra sua imagem de coleção. A ferramenta do desfile, que é fenomenal em termos de audiência, esta sim ficará a serviço do consumidor, mais na boca do varejo.", completa o diretor do evento. "Muitas questões foram invoadoras e autênticas da SPFW. Fazer transmissão dos desfiles ao vivo, por exemplo. Fazemos desde 2001. Até pouco tempo era uma heresia. Para o Brasil, eu sempre entendi que era uma ponte de diálogo da moda com o público. A internet seria uma ponte na construção dessa cultura, desse mercado, desse negócio.", acrescenta.

Sobre a atual crise econômica, Borges disse que o evento conta com 19 apoiadores. "A crise não vai prejudicar o calendário da moda. A moda é muito orgânica, o brasileiro é muito resiliente, tem uma capacidade de se refazer, de se reinventar, do que a maioria do mundo. Empresas são afetadas, pode haver o deseaparecimento de algumas marcas, surgimento de outras. Estamos fazendo tudo o que sempre fizemos, mas é tudo novo, a crença, o processo, a legitimidade, a alma, o valor.", disse.

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