MARIA HELENA FIGUEREDO
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)
Uma mulher diagnosticada com útero didelfo, uma malformação uterina, que segundo especialistas, atinge aproximadamente dois milhões de mulheres ao mundo, foi capaz de dar a luz a duas crianças através úteros separados.
A malformação uterina, segundo especialistas, se carateriza pela não fusão dos chamados ductos de Muller durante o desenvolvimento do embrião (0u seja trata-se de uma deformidade congênita), o que acaba resultando em dois hemiúteros (ou algo como dois meio-úteros) e às vezes também em dois hemicolos e duas hemivaginas. Para especialistas ouvidos pelo UNIVERSO FEMININO, esta uma condição rara.
Na Inglaterra, Faye Wilkins, de 31 anos, lembra quando foi diagnosticada com esta rara condição.
"Todos os meus amigos tinham começado seus períodos, mas eu só estava sofrendo de dores no estômago, mas nada mais. Minha mãe me levou ao médico pensando que eu tinha um cisto no ovário, porque um nódulo tinha formado. Eu estava em agonia, havia muito sangue e eu corri para o hospital onde os médicos me examinaram e, finalmente, me diganosticaram com essa condição.", lembra Faye Wilkins.
"Quando eu tinha meus 14 anos de idade eu não podia acreditar quando os médicos me disseram que eu nasci com duas vaginas, dois cervixes e dois ventres.", disse a mulher. "Eu estava em choque completo como eu nunca tinha notado a condição antes.", completa.
A mulher conta que passou por uma cirurgia para evitar que o utero se rompesse. Durante a cirurgia ela foi advertida pelos médicos que teria dificuldades em engravidar.
"Felizmente, porém eu tenho os meus dois pequenos milagres e agora eu estou tão satisfeita que eles nasceram saudáveis.", conta.
Segundo a mulher, os médicos alertou que de ter filhos era mínimas. Após conseguir dar a luz a duas crianças, a mulher conta que pretende compartilhar sua história para aumentar a conscientização sobre a doença.
"Quero sensibilizar o maior número de profissionais médicos não têm conhecimento da condição e cada vez que eu vou a qualquer local o que sempre me espanta como as pessoas pouco sabem, e quantas perguntas estranhas me fazem.", disse.
Imagens: Reprodução / Caters News Agency
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)
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Faye Wilkins, de 31 anos, lembra quando foi diagnosticada com esta rara condição. Foto: Reprodução |
Uma mulher diagnosticada com útero didelfo, uma malformação uterina, que segundo especialistas, atinge aproximadamente dois milhões de mulheres ao mundo, foi capaz de dar a luz a duas crianças através úteros separados.
A malformação uterina, segundo especialistas, se carateriza pela não fusão dos chamados ductos de Muller durante o desenvolvimento do embrião (0u seja trata-se de uma deformidade congênita), o que acaba resultando em dois hemiúteros (ou algo como dois meio-úteros) e às vezes também em dois hemicolos e duas hemivaginas. Para especialistas ouvidos pelo UNIVERSO FEMININO, esta uma condição rara.
Na Inglaterra, Faye Wilkins, de 31 anos, lembra quando foi diagnosticada com esta rara condição.
"Todos os meus amigos tinham começado seus períodos, mas eu só estava sofrendo de dores no estômago, mas nada mais. Minha mãe me levou ao médico pensando que eu tinha um cisto no ovário, porque um nódulo tinha formado. Eu estava em agonia, havia muito sangue e eu corri para o hospital onde os médicos me examinaram e, finalmente, me diganosticaram com essa condição.", lembra Faye Wilkins.
"Quando eu tinha meus 14 anos de idade eu não podia acreditar quando os médicos me disseram que eu nasci com duas vaginas, dois cervixes e dois ventres.", disse a mulher. "Eu estava em choque completo como eu nunca tinha notado a condição antes.", completa.
A mulher conta que passou por uma cirurgia para evitar que o utero se rompesse. Durante a cirurgia ela foi advertida pelos médicos que teria dificuldades em engravidar.
"Felizmente, porém eu tenho os meus dois pequenos milagres e agora eu estou tão satisfeita que eles nasceram saudáveis.", conta.
"Quero sensibilizar o maior número de profissionais médicos não têm conhecimento da condição e cada vez que eu vou a qualquer local o que sempre me espanta como as pessoas pouco sabem, e quantas perguntas estranhas me fazem.", disse.
Imagens: Reprodução / Caters News Agency
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