MARCELA ASSAD
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)
Em 2009, pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, descobriram através de uma pesquisa com ratos privados de sono que as placas amiloides são uma assinatura de Alzheimer formado mais rapidamente nos cérebros das criaturas.
Segundo o pesquisador, o cérebro limpa as toxinas ligadas à doença de Alzheimer durante o sono. De acordo com os pesquisadores, os ratos privados de dormir não receberam essas toxinas o suficiente. Ainda de acordo com os pesquisadores, as toxinas podem se acumular ao longo do tempo e causar danos ao cérebro.
Os distúrbios de sono são comuns em pessoas com doença de Alzheimer e durante anos cientistas vem trabalhando para provar a existência de uma ligação entre falta de sono e a doença de Alzheimer.
A primeira constatação surgiu em 2009, quando pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostraram que as placas amiloides pegajosas associadas com a doença de Alzheimer desenvolvem mais rapidamente no cérebro de ratos privados de sono. Então, em 2013, o pesquisador Iliff era um membro de uma equipe que descobriu como a falta de sono poderia estar acelerando o desenvolvimento de placas em pessoas com Alzheimer: Um processo de limpeza notável ocorre no cérebro durante o sono profundo, pelo menos em animais.
"O fluido que está normalmente no lado de fora do cérebro, líquido céfalo-raquidiano - é um fluido limpo, claro - ele realmente começa a recircular para trás para dentro e através do cérebro ao longo das laterais de vasos sanguíneos.", disse o especialista.
Segundo o pesquisador, este processo que é conhecido como o sistema glymphatic, permite que o cérebro elimine as toxinas, incluindo as toxinas que formam placas de Alzheimer.
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