Pessoas bilíngues tem duas vezes mais chances de se recuperar de um AVC, diz estudo

HELENA LIMA
do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)


Pessoas bilíngues são duas vezes mais propensos de se recuperar de um acidente vascular cerebral (AVC) do que aqueles que falam apenas uma língua.
Foto: Getty Images

Pessoas bilíngues são duas vezes mais propensos de se recuperar de um acidente vascular cerebral (AVC) do que aqueles que falam apenas uma língua, de acordo com um estudo.

Falar um outro idioma pode ser uma proteção ao cérebro contra danos devastadores para as funções mentais. Os pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, descobriram que 40% dos pacientes bilíngues recuperaram a função normal após um acidente vascular cerebral, em comparação os pesquisadores descobriram que apenas 20% das pessoas que falam apenas um idioma conseguiram se recuperar após um acidente vascular cerebral.

"O bilinguismo faz as pessoas mudar de uma língua para outra, por isso, enquanto eles inibem uma língua, eles têm que ativar outro para se comunicar. Essa troca oferece treinamento do cérebro praticamente constante, que pode ser um fator em ajudar pacientes de derrame recuperar.", disse o Co-autor do estudo Thomas Bak, da Universidade de Edimburgo.

O estudo foi publicado na revista Stroke. Participaram do estudo 608 pacientes com AVC, em Hyderabad, na Índia. Hyderabad foi escolhida pelos pesquisadores pois é uma cidade onde muitas línguas são comumente faladas.

Segundo os pesquisadores, este estudo sugere o desafio mental de falar mais de uma língua pode aumentar a reserva cognitiva, uma melhoria da capacidade do cérebro para lidar com influências prejudiciais, tais como acidente vascular cerebral ou demência.

O estudo ainda sugere que estudar a noite, jogar xadrez, fazer palavras cruzadas, aprender um instrumento também pode prevenir o declínio mental.

Um estudo da Tasmânia descobriu que adultos mais velhos fazem cursos universitários para aumentar a sua capacidade cognitiva e reduzir o seu risco de desenvolver a doença de Alzheimer ou outras formas de demência.

As informações são do Telegraph.

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