Estética Perigosa: Procedimentos, e dieta que acabou em morte

do UNIVERSO FEMININO, em SÃO PAULO, (SP)

Cíntia, Daniela, e Regiane: Dietas milagrosas, e procedimentos estéticos
que resultou em tragédia.

Cíntia iniciou a dieta em fevereiro deste ano.
Dietas perigosas, feitas sem a orientação de um especialista. Procedimentos estéticos que acabou resultando em tragédia, nossa reportagem viajou o Brasil e mostra história de mulheres que acabaram se tornando vitimas fatais de procedimentos estéticos, e dietas sem orientações de especialistas. No último domingo, 15, Cíntia Cunha, de 37 anos, morreu após uma série de problemas depois de iniciar uma rigorosa dieta em Fevereiro deste ano. A mulher ingeria apenas 400 calorias por dia. Dietas com menos de 1.200 calorias diárias são arriscadas, e raramente indicadas por especialistas. Segundo especialistas, tratamentos e dietas para a perda de peso que ofereça resultados rápidos são considerados duvidosos.

De acordo Paulo Augusto Carvalho Miranda, diretor da regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), dietas de baixo valor calórico são incapazes de oferecer os nutrientes necessários às funções corporais. Então, o organismo entra em um processo de perda de massa muscular e alterações metabólicas que culminam nas disfunções de órgãos vitais, como rins e fígado, levando à morte. Cíntia estava internada há meses com anemia, e profundas infecções. Segundo amigas de Cíntia, a obsessão em perder peso começou após ela ser criticada por um rapaz que disse que ela 'era gorda de mais, e não iria conseguir nada na vida'.

A Estética perigosa

Daniela Desa Avighi, de 36 anos.
Daniela Desa Avighi, de 36 anos, morreu na primeira segunda-feira de julho, 6, após passar por três procedimentos estéticos, lipoaspiração, peeling para tirar estrias e aumento dos seios com silicone. Após passar pelos três procedimentos estéticos, Daniela foi liberada. Os procedimentos foram feitos no Hospital Canto do Forte, em Praia Grande, no litoral paulista. Ao voltar para casa, Daniela teve complicações. Segundo a família, Daniela começou a sentir dores, a pressão baixou. A família pensou que as dores fazia parte do processo. Após dias com dores, Daniela foi encaminhada ao Pronto Socorro de Praia Grande. Segundo o irmão de Daniela, Cláudio de Sá, o médico que atendeu Daniela disse que ela teve uma infecção generalizada, o irmão contou que o médico disse que pode ter sido em decorrência da raspagem que ela fez, que foi bem agressiva. Segundo a família, um dos médicos que atendeu Daniela classificou a raspagem como 'queimaduras de segundo grau'.

Segundo o irmão de Daniela, Cláudio de Sá, o nome 'peeling glúteo' dado pelo médico que fez a cirurgia, se tratava de uma raspagem feita com bisturi e que retirou a pele. Procurado, o Hospital Canto do Forte disse que o médico que realizou o procedimento teve todas as condições necessárias e a paciente deixou o local em boas condições de saúde. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirmou desconhecer o procedimento usado em Daniela, ainda segundo a SBCP, não retira a possibilidade do procedimento ser realizada por outros cirurgiões.


Lipoaspiração

Regiane Osório, de 33 anos, morreu depois de
ter feito lipoaspiração.
Regiane Osório, de 33 anos, morreu depois de ter feito lipoaspiração, preenchimento dos glúteos e mamoplastia, cirurgia para redução dos seios. Os procedimentos foram feitos na Santa de Casa de Cunha, em São Paulo. A mulher ficou internada no Hospital Frei Galvão, segundo o hospital, Regiane chegou à unidade com quadro clínico de embolia pulmonar. O médico que fez os procedimentos na Santa Casa, também fazia parte do quadro de funcionários do hospital Frei Galvão. Para o diretor geral do Hospital, Gilberto Nering, o médico se arriscou ao realizar a cirurgia em um local sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nering ainda afirma ter alertado o médico sobre os riscos. 

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