O Brasileiro não se alimenta bem, afirma IBGE


do UNIVERSO FEMININO


BRASILEIRO ESTA CONSUMINDO POUCO, FRUTAS, LEGUMES, ESTA DEIXANDO
DE LADO A ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL.


A ingestão diária de frutas, legumes e verduras está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400 g) para mais de 90% da população, segundo o estudo Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizado em parceria com o Ministério da Saúde.


Já as bebidas com adição de açúcar, como sucos, refrescos e refrigerantes, têm consumo elevado, especialmente entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada para adultos e idosos.


O estudo também mostrou que a ingestão de alguns componentes de uma dieta saudável, como arroz, feijão, peixe fresco e farinha de mandioca, diminui à medida que aumenta o rendimento familiar per capita. Já o consumo de pizzas, salgados fritos, doces e refrigerantes se eleva. A ingestão de frutas, verduras e laticínios diet/light também aumenta com a renda.


O consumo médio de calorias fora do domicílio correspondeu a aproximadamente 16% da ingestão calórica total e foi maior nas áreas urbanas, na região Sudeste, entre os homens e para indivíduos na faixa de renda familiar per capita mais elevada.


Entre as prevalências de inadequação de consumo (percentuais de pessoas que ingerem determinado nutriente em níveis abaixo das necessidades diárias ou acima do limite recomendado) destacam-se o excesso de gorduras saturadas e açúcar (86% e 61% da população, respectivamente) e escassez de fibras (68% da população).


Para a realização do estudo, que é uma publicação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, foram coletadas informações sobre a ingestão individual de alimentos de todos os moradores com 10 anos ou mais de idade, distribuídos nos 13.569 domicílios selecionados a partir da amostra original da POF-2008-2009, que contou com 55.970 domicílios. Pela primeira vez, foram levantadas informações sobre a ingestão de alimentos fora do domicílio.


Um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador do IBGE André Martins, explicou que, “como as pessoas de menor poder aquisitivo não têm capacidade para comprar tanto, têm uma alimentação mais básica. E ela tem mais qualidade”. O estudo mostrou ainda que 82% dos brasileiros consomem mais gorduras saturadas do que o recomendado, assim como cerca de 60% ingerem uma quantidade de açúcar superior à sugerida pelo Ministério da Saúde.

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