Homossexualidade: Você aceitaria a Homossexualidade do seu filho, ou filha?

do UNIVERSO FEMININO



TUDO SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE: DEPOIMENTOS, HISTÓRIAS, E A TRISTE REALIDADE NO MUNDO DA HOMOSSEXUALIDADE.


Homossexualismo, ou o melhor Homossexualidade, você aceitaria ter um filho, ou filha homossexual? Esta foi a pergunta que fizemos em nossa pesquisa com 1.567 mães, e 978 pais.


Resultado


----> 58% das mães disseram aceitar a homossexualidade do filho, ou da filha
---> 42% das mães disseram não aceitar a homossexualidade do filho ou da filha


-----> 68% dos pais disseram aceitar a homossexualidade do filho, ou da filha
--> 32% dos pais disseram não aceitar a homossexualidade do filho, ou da filha.


Especialista fala sobre o assunto


Para esclarecer algumas dúvidas, o Universo Feminino, ouviu o psicólogo João Batista Pedrosa, que falou sobre algumas frequentes dúvidas da homossexualidade.



O Psicólogo, João Batista Pedrosa.


A Homossexualidade


"É a orientação do desejo (paixões e fantasias sexuais) para a pessoa do mesmo sexo. No caso do homossexual seu objeto de desejo é uma pessoa do mesmo sexo. Na natureza encontramos dois tipos de identidade de gênero; o masculino e o feminino. Porém, existem mais de dois tipos de orientação sexual. A grande maioria das pessoas tem a orientação sexual heterossexual, mas encontramos outras com a orientação homossexual ou mesmo bissexual. Isto ocorre por conta da diversidade da natureza.", afirma o psicólogo, João Batista Pedrosa.


Homossexualidade é uma doença?


"A APA (Associação Americana de Psiquiatria) retirou a homossexualidade do seu "Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais? (DSM) em 1973, depois de rever estudos e provas que revelavam que a homossexualidade não se enquadra nos critérios utilizados na categorização de doenças mentais. A homossexualidade é, portanto, uma forma de orientação sexual. Em 1985, o Conselho Federal de Medicina do Brasil passa a desconsiderar o artigo 302.0 da classificação Internacional de Doenças, que considerava a homossexualidade uma doença. Em 1991, a Organização Mundial da Saúde passa a desconsiderar a homossexualidade como doença.", afirma o psicólogo.


A Homossexualidade tem 'Cura'?


"Não há provas científicas que demonstrem que as terapias de reversão ou de cura são eficazes na modificação da orientação sexual de uma pessoa. Há, contudo, provas de que este tipo de terapia pode ter resultados destrutivos?. Quem escreveu esta frase foi o Dr. Rodrigo Munoz, Presidente da APA (Associação Americana de Psiquiatria). Em 1999, foi publicada uma resolução do Conselho Federal de Psicologia do Brasil que normatiza a conduta dos psicólogos frente a esta questão: "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.", disse o especialista.


Quais as consequências psicológicas aos homossexuais que se submetem a 'Cura'?


"Alguns grupos religiosos no Brasil e no exterior pregam a cura da homossexualidade sem sucesso prático algum. A Associação Americana de Psicologia, a Associação Americana de Assistentes Sociais e a Associação Americana de Pediatras alertam que esta prática não é científica nem ética. E que a reversão põe em risco a saúde mental da pessoa, podendo causar danos irreparáveis aos pacientes. Esta tentativa de "cura" pode desencadear algum tipo de doença mental - se o paciente tiver alguma predisposição genética - bem como provocar depressão, baixa auto-estima, ansiedade, suicídio e comportamentos auto-destrutivos, como: uso de drogas, prática de sexo sem segurança, etc.", disse o psicólogo.


O Indice de suicidio entre jovens homossexuais e maior que os Heterossexuais


"Sim. Por motivos socias e culturais as famílias "abafam o caso". No Brasil não temos estatísticas, mas segundo pesquisa dos Arquivos Médicos de Pediatria e Adolescência dos Estados Unidos - 1999: a probabilidade de estudantes do ensino secundário que são gay, lésbica ou bissexual, tentarem cometer suicídio é pelo menos 3 vezes maior em relação aos seus colegas heterossexuais.", afirma o psicolólogo.


Eu Aceito a Homossexualidade


Juarez Martins, de 52 anos, funileiro, morador de Viçosa, interior de Minas Gerais, afirma que nunca poderia imaginar seu filho em um trio elétrico em uma parada Gay. Para o pai, a orientação sexual de Daniel Arruda Martins, de 26 anos, foi assimilada inicialmente com dificuldade após ser partilhada com a família.


 Pais de homossexuais falam do amor e das lições de respeito mútuo
Juarez Martins e seu filho, Daniel.



"Nenhum pai educa o filho para que ele seja assim [homossexual]. No início eu me sentia culpado. Se os pais não estiverem ao lado dos filhos, quem estará? Ele é uma pedra preciosa para mim.", afirma o pai de Daniel.


João Sávio Ferreira Braga, de Cuiabá, no Mato Grosso, aceitou a homossexualidade o filho e permitiu que o filho levasse para o casa o namorado, que também tem 18 anos de idade.


"Exigi estudo, caráter, que não partisse para a vulgaridade e que ele fosse distinto. Sentar, conversar e ouvir meu filho. Isto é o que fiz. Acredito que foi a maior prova de amor que pude dar a ele.", afirma o pai.


Em outro caso, uma mãe, de Osasco, interior de São Paulo, evangélica, chegou a ofender gravemente o filho após descobrir que ele era homossexual.


"O Pastor da minha igreja fala que Deus condena a homossexualidade, e que é um pecado e a homossexualidade a biblia mesmo condena, percebi que não era assim, que Deus ama todos nós da forma que somos, decidi encarar isso passar por cima do preconceito religioso e amar meu filho.", afirma a mãe.


Religião e Homossexualidade





O pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembléia de Deus - Vitória em Cristo, é contra a PL-122 que criminaliza a homofobia, preconceitos descriminação contra homossexuais, em um de seus comentários o pastor chegou a fazer comparações preconceituosas com a relação homoafetiva, o pastor comparou a relação com 'Sexo com Animais', e 'Sexo com pessoas mortas'. Silas afirmou que "Eles tem o direito de escolher a opção deles, e nós temos o direito de ser contra.", afirmou.





Não satisfeito, o pastor ainda organizou uma manifestação reunindo fieis para finalizar o projeto de lei 122 que garante os direitos e segurança dos homossexuais no Brasil.








Adoção Homossexual




O Universo Feminino ouviu pais homossexuais que adotaram uma criança e construiram um lar e uma familia feliz.


"Nossa 'gestação' começou no dia 3 de junho de 2005, quando a Justiça de Catanduva, cidade no interior de São Paulo, nos autorizou a entrar na fila da adoção. Após 13 anos de união, decidimos que era hora de ampliar a família. Como todo relacionamento, o nosso também teve fases. Namoramos, casamos e sentimos a necessidade de dar continuidade à nossa relação. Só uma criança teria essa capacidade. Fomos então pedir permissão à Justiça. A rápida decisão favorável surpreendeu. Hoje, com a Theodora em casa, descobrimos que tínhamos uma centena de coisas para aprender. Passear nos fins de semana, ter horários fixos, manter um bom estoque de comida e até deixar o uniforme limpo para o próximo dia de aula. Ah, ela adotou um vira-lata, o Gaia. A prateleira do quarto dela tem dezenas de bonecas, mas é superorganizada. Só sai de casa com o cabelo arrumado e perfumada. É muito vaidosa.", afirmou o papai-coruja. 


Amor em dobro





"Por essas atividades rotineiras, nem eu nem o Júnior tínhamos passado. E eu não sei mais viver sem. Em uma consulta com o pediatra, levei-a no colo. As mães adoraram ver um pai no médico, se preocupando com a saúde da filha. Diziam que os maridos nunca fizeram isso. Mas, quando em outra consulta, conheciam meu parceiro, às vezes, ficavam reticentes. Por que posso ser um bom pai sozinho e não acompanhado pelo meu companheiro? É difícil que essas situações constrangedoras aconteçam, porque somos muito queridos na cidade. As pessoas nos conhecem e sabem o quanto desejávamos construir uma família. Tudo que nos chega é positivo. O relacionamento com outros pais é natural. Também, só fazemos os programas dela (risos). Já tivemos a fase das conversas ‘reveladoras’. Como ela chegou com 4 anos, sabia um pouco da sua história, mas nós contamos tudo de novo. Explicamos que ela era adotiva e do amor que sentimos quando a vimos pela primeira vez. Ela colocou um anel, daqueles que vêm em doces, na mão do Júnior. Era o início do nosso compromisso. Apresentamos a madrinha, uma espécie de mãe para ela. Até inventei uma historinha: a letra M juntou com a letra A, rolou morro abaixo e virou madrinha. ", disse.


Afeto





"Nosso vínculo afetivo foi imediato. Temos agora a guarda definitiva. Na certidão, consta o nome dos dois pais. Mas, durante mais de um ano, tínhamos de falar com a juíza periodicamente. A Theodora sempre me perguntava se ia continuar conosco. Eu dizia que sim. Na última vez, perguntei se ela queria mandar um recado para a juíza. Ela disse: ‘Fala para ela obrigada, porque eu estou muito feliz’.", afirma Vasco Pedro da Gama Filho.

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