Britânico com doença degenerativa faz 'banco de voz' para falar com filho no futuro




Foto: BBC/ Inside Out North West
Laurence Brewer quer preservar 'memória' de sua fala para o filho



Laurence Brewer, 43, é o primeiro paciente na Grã-Bretanha a usar a solução, possibilitada por um software sintetizador de voz utilizado nos Estados Unidos.

O programa requer que ele grave 1,6 mil frases, que são automaticamente desconstruídas pelo programa e arquivadas para formar novas orações.

"Algumas frases fazem você rir de tão estranhas", disse Brewer, cuja história vai ao ar nesta segunda-feira no programa Inside Out North West, da BBC.

Ele cita como exemplo a frase "my seat isn't working" , algo como "meu assento não está funcionando".

"Alguns são trava-línguas, que fazem você se perguntar 'como vou ler isso'?", diverte-se o pai de família.

Hoje em dia, pacientes com disfunção neuromotora que perdem a voz têm a opção de "falar" através de programas que utilizam voz sintetizada pré-gravadas.

A diferença é que o programa utilizado por Brewer permite a utilização da sua própria fala.O pai de família quer que o filho Stan, hoje com 13 meses de idade, possa escutar a voz do pai, se no futuro a doença destruir a sua capacidade de fala.

O processo é trabalhoso, mas Brewer acredita que o esforço vale a pena.

"Eu não faria isso se não fosse por Stan", diz. "(Essa voz) se tornará parte de minha identidade cultural no futuro."

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