Doença Inflamatória Pélvica

do Universo Feminino


A doença inflamatória pélvica é uma inflamação que se desenvolve nos órgãos genitais femininos, especialmente nos ovários, trompas de Falópio e útero. É a causa mais frequente de dores na zona abdominal inferior.

Além as dores, os restantes sintomas são variáveis: corrimento vaginal, náuseas, vômitos, febre, dores durante a relação sexual, dores na parte inferior das costas e sangramento fora do período menstrual.

A Doença Inflamatória Pélvica é mais frequente em mulheres jovens sexualmente ativas e mulheres que usam um dispositivo contraceptivo intra-uterino. Muitas mulheres infectadas não apresentam sintomas, por isso a doença não chega a ser diagnosticada. A infecção pode só tornar evidente quando a mulher quer engravidar mas não consegue devido à Doença Inflamatória Pélvica. A doença inflamatória pélvica é a causa mais frequente de infertilidade nos EUA. Se a doença for detectada atempadamente, é tratável. Se as trompas de Falópio já estiverem danificadas, a doença é incurável.

O desenvolvimento da doença

A doença desenvolve normalmente quando bactérias sexualmente transmissíveis transitam da vagina para o útero e para a parte superior dos órgãos genitais. A DIP (Doença Inflamatória Pélvica) pode também ser resultante de duas doenças sexualmente transmissíveis: a clamídia e a gonorreia. A doença propaga-se da vagina para os ovários e para o útero.

Os preservativos e os diafragmas protegem a mulher da DIP (Doença Inflamatória Pélvica). As mulheres que lavam mais frequentemente a vagina estão mais expostas a infecções, uma vez que as bactérias podem migrar para uma zona mais profunda dos genitais com a ajuda da água das lavagens. Além disso, as lavagens demasiado frequentes alteram o pH vaginal e, consequentemente, o sistema imunitário natural da membrana mucosa.

A DIP (Doença Inflamatória Pélvica) pode ser detectada com base nos sintomas, exames ginecológicos, através da recolha de amostra do corrimento vaginal e cervical e de análises ao sangue. As análises identificam a bactéria causadora da infecção. O tratamento mais comum da DIP (Doença Inflamatória Pélvica) são os antibióticos. Para prevenir infecções futuras, os dois parceiros sexuais têm de ser testados e tratados. Até que a mulher esteja curada, tem de se abster de qualquer tipo de relação sexual.

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