Daniela Silva
Alguns hábitos da estação, como a convivência por mais tempo em ambientes fechados, o frio e as mudanças súbitas de temperatura, são alguns dos responsáveis por doenças como:
gripe (Influenza);
resfriado;
sinusite;
alergia
crises de rinite, bronquite e asma.
Tosse, coriza, obstrução nasal, expectoração, febre, mal-estar geral e falta de apetite são sintomas dessas doenças. Para preveni-las, algumas medidas devem ser tomadas:
manter o ambiente limpo e ventilado
evitar grandes aglomerações em época de epidemia de doença transmitida por via respiratória
ter uma alimentação saudável
ingerir muito líquido
evitar o contato com o cigarro em ambientes fechados
substituir os agasalhos de lã por moletom, couro ou nylon
para remover o pó dos móveis, as vassouras e espanadores devem ser substituídos por panos úmidos.
Como algumas doenças têm sintomas semelhantes, é importante ressaltar que:
Só um médico poderá avaliar corretamente o tipo de doença e como deve ser tratada. A automedicação deve ser evitada pois o uso indiscriminado de antibióticos pode gerar uma resistência bacteriana e até mesmo promover efeitos colaterais.
O meio mais efetivo para evitar as doenças do inverno ainda são as vacinas. A anti-gripal confere imunidade por cerca de um ano e a vacina contra pneumonia pode conferir proteção por cinco anos. No caso dos idosos, a vacina anti-gripal é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e distribuída gratuitamente pelo governo federal.
Doenças Respiratórias
Com a aproximação do inverno, há um aumento sensível nas enfermidades respiratórias caracterizado por maior número de casos de resfriados, gripe, bronquites e pneumonias. As mudanças de temperatura e de hábitos, provendo maior aglomeração de pessoas, favorece a disseminação das infecções que têm a via respiratória como meio de transmissão.
As pessoas portadoras de doenças respiratórias crônicas, como asma, enfisema e bronquite crônica apresentam maior susceptibilidade para tais infecções assim como maior número de complicações e curso mais prolongado da doença.
O resfriado comum pode ser causado por um número grande de vírus, tais como rinovirus, adenovirus, causando coriza, dor de garganta e sensação geral de indisposição. São vírus diversos e de constituição antigênica variável dificultando o efeito de vacinas. O tratamento deve ser sintomático com descongestionantes e analgésicos quando necessário. Antibióticos não têm indicação.
Na gripe, a infecção é causada pelo vírus influenza, que provoca uma enfermidade de maior gravidade em pessoas idosas ou com outras doenças crônicas concomitantes com insuficiência cardíaca, renal, etc. ou pneumopatias crônicas como asma e enfisema. O tratamento é sintomático também sem antibióticos a menos que complique com infecção bacteriana, o que só o médico pode decidir. A vacina para influenza é indicada para idosos ou pessoas susceptíveis e tem bom grau de eficácia e é bem tolerada quanto a efeitos colaterais. É aplicada via intramuscular e no máximo pode resultar em alguma dor local e mais raramente febre de curta duração. É contra indicada em pessoas alérgicas a ovo e produtos de frango. Contrário ao que muitos leigos pensam, não há como a vacina causar gripe, uma vez que o vírus da vacina é inativado.
As pneumonias podem ser leves ou muito graves a depender da bactéria e do hospedeiro. O diagnóstico e tratamento depende do médico e atualmente segue protocolos oriundos de consensos internacionais. A vacina contra pneumonia contempla apenas um tipo de bactéria, o pneumococo, que é de fato o mais comum causador de pneumonia e está indicado em grupos específicos de indivíduos.
Aconselha-se que as pessoas com gripe ou resfriado não façam uso de medicamentos além daqueles para alívio de sintomas e se estes persistirem além do período usual de uma semana ou se houver muita incapacitação procurar a avaliação do médico. Evitar contato com pessoas idosas ou doentes crônicos e guardar os princípios básicos de higiene.
Serviço:
Hospital Portugues da Bahia
Saiba mais sobre as doenças de inverno.
Alguns hábitos da estação, como a convivência por mais tempo em ambientes fechados, o frio e as mudanças súbitas de temperatura, são alguns dos responsáveis por doenças como:
gripe (Influenza);
resfriado;
sinusite;
alergia
crises de rinite, bronquite e asma.
Tosse, coriza, obstrução nasal, expectoração, febre, mal-estar geral e falta de apetite são sintomas dessas doenças. Para preveni-las, algumas medidas devem ser tomadas:
manter o ambiente limpo e ventilado
evitar grandes aglomerações em época de epidemia de doença transmitida por via respiratória
ter uma alimentação saudável
ingerir muito líquido
evitar o contato com o cigarro em ambientes fechados
substituir os agasalhos de lã por moletom, couro ou nylon
para remover o pó dos móveis, as vassouras e espanadores devem ser substituídos por panos úmidos.
Como algumas doenças têm sintomas semelhantes, é importante ressaltar que:
Só um médico poderá avaliar corretamente o tipo de doença e como deve ser tratada. A automedicação deve ser evitada pois o uso indiscriminado de antibióticos pode gerar uma resistência bacteriana e até mesmo promover efeitos colaterais.
O meio mais efetivo para evitar as doenças do inverno ainda são as vacinas. A anti-gripal confere imunidade por cerca de um ano e a vacina contra pneumonia pode conferir proteção por cinco anos. No caso dos idosos, a vacina anti-gripal é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e distribuída gratuitamente pelo governo federal.
Doenças Respiratórias
Com a aproximação do inverno, há um aumento sensível nas enfermidades respiratórias caracterizado por maior número de casos de resfriados, gripe, bronquites e pneumonias. As mudanças de temperatura e de hábitos, provendo maior aglomeração de pessoas, favorece a disseminação das infecções que têm a via respiratória como meio de transmissão.
As pessoas portadoras de doenças respiratórias crônicas, como asma, enfisema e bronquite crônica apresentam maior susceptibilidade para tais infecções assim como maior número de complicações e curso mais prolongado da doença.
O resfriado comum pode ser causado por um número grande de vírus, tais como rinovirus, adenovirus, causando coriza, dor de garganta e sensação geral de indisposição. São vírus diversos e de constituição antigênica variável dificultando o efeito de vacinas. O tratamento deve ser sintomático com descongestionantes e analgésicos quando necessário. Antibióticos não têm indicação.
Na gripe, a infecção é causada pelo vírus influenza, que provoca uma enfermidade de maior gravidade em pessoas idosas ou com outras doenças crônicas concomitantes com insuficiência cardíaca, renal, etc. ou pneumopatias crônicas como asma e enfisema. O tratamento é sintomático também sem antibióticos a menos que complique com infecção bacteriana, o que só o médico pode decidir. A vacina para influenza é indicada para idosos ou pessoas susceptíveis e tem bom grau de eficácia e é bem tolerada quanto a efeitos colaterais. É aplicada via intramuscular e no máximo pode resultar em alguma dor local e mais raramente febre de curta duração. É contra indicada em pessoas alérgicas a ovo e produtos de frango. Contrário ao que muitos leigos pensam, não há como a vacina causar gripe, uma vez que o vírus da vacina é inativado.
As pneumonias podem ser leves ou muito graves a depender da bactéria e do hospedeiro. O diagnóstico e tratamento depende do médico e atualmente segue protocolos oriundos de consensos internacionais. A vacina contra pneumonia contempla apenas um tipo de bactéria, o pneumococo, que é de fato o mais comum causador de pneumonia e está indicado em grupos específicos de indivíduos.
Aconselha-se que as pessoas com gripe ou resfriado não façam uso de medicamentos além daqueles para alívio de sintomas e se estes persistirem além do período usual de uma semana ou se houver muita incapacitação procurar a avaliação do médico. Evitar contato com pessoas idosas ou doentes crônicos e guardar os princípios básicos de higiene.
Serviço:
Hospital Portugues da Bahia
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