Paula Nogueira
Se diz que os filhos únicos são mimados, egoístas, tiranos, solitários. Mas também há quem defenda que são mais precoces, mais confiantes e mais bem sucedidos. Encontrar o equilíbrio pode estar na mão dos pais.
Apesar de os filhos únicos estarem cada vez mais aumentando, ainda não se pode falar de uma geração sem irmãos.
''Uma criança que é filha única terá um desenvolvimento emocional e de personalidade com características bem diferentes de uma criança com mais irmãos, onde a partilha de experiências acontece a cada momento.'', afirma o psicólogo Carlos Rodrigues.
Segundo a prática profissional do psicólogo, ''As queixas apresentadas pelos pais de um filho não diferem muito das queixas apresentadas pelos pais de mais filhos.'', Mas, depois de avaliar estas crianças em termos psicológicos, Carlos Rodrigues diz que é possível encontrar um padrão comum. ''Um grande auto-centrismo, dificuldades de relacionamento interpessoal, isolamento, dificuldades de se desenvencilharem sozinhas'' descreve.
Não será o 'mimo a mais' o maior problema dos filhos únicos. Pelo menos, na opinião da pesquisadora, Otília Monteiro Fernandes: ''O amor nunca é excessivo. É o fermento ideal para o desenvolvimento. Ter o amor exclusivo dos pais, ter quatro-olhos só nos vendo pode contribuir favoravelmente para o desenvolvimento cognitivo, como demonstram certos estudos'', afirma.
''A presença constante dos pais torna as crianças mais confiantes. Num filho único, de certeza que os pais estão lá nos primeiros passos, a olhar para ele e a aparar a queda. O desenvolvimento da confiança básica se faz na presença de um adulto. Quando existem irmãos, os pais podem tardar'', explica a psicóloga.
Maria do Carmo Cordeiro, psicóloga clínica e psicoterapeuta concorda com esta ideia: ''Se houver equilíbrio no amor e na atenção exclusiva dos pais se tal fato pode ajudar a criança a desenvolver uma boa auto-estima e a desenvolver de forma positiva as suas capacidades e individualização.'', afirma.
As consequências de ter filhos únicos.
Se diz que os filhos únicos são mimados, egoístas, tiranos, solitários. Mas também há quem defenda que são mais precoces, mais confiantes e mais bem sucedidos. Encontrar o equilíbrio pode estar na mão dos pais.
Apesar de os filhos únicos estarem cada vez mais aumentando, ainda não se pode falar de uma geração sem irmãos.
''Uma criança que é filha única terá um desenvolvimento emocional e de personalidade com características bem diferentes de uma criança com mais irmãos, onde a partilha de experiências acontece a cada momento.'', afirma o psicólogo Carlos Rodrigues.
Segundo a prática profissional do psicólogo, ''As queixas apresentadas pelos pais de um filho não diferem muito das queixas apresentadas pelos pais de mais filhos.'', Mas, depois de avaliar estas crianças em termos psicológicos, Carlos Rodrigues diz que é possível encontrar um padrão comum. ''Um grande auto-centrismo, dificuldades de relacionamento interpessoal, isolamento, dificuldades de se desenvencilharem sozinhas'' descreve.
Não será o 'mimo a mais' o maior problema dos filhos únicos. Pelo menos, na opinião da pesquisadora, Otília Monteiro Fernandes: ''O amor nunca é excessivo. É o fermento ideal para o desenvolvimento. Ter o amor exclusivo dos pais, ter quatro-olhos só nos vendo pode contribuir favoravelmente para o desenvolvimento cognitivo, como demonstram certos estudos'', afirma.
''A presença constante dos pais torna as crianças mais confiantes. Num filho único, de certeza que os pais estão lá nos primeiros passos, a olhar para ele e a aparar a queda. O desenvolvimento da confiança básica se faz na presença de um adulto. Quando existem irmãos, os pais podem tardar'', explica a psicóloga.
Maria do Carmo Cordeiro, psicóloga clínica e psicoterapeuta concorda com esta ideia: ''Se houver equilíbrio no amor e na atenção exclusiva dos pais se tal fato pode ajudar a criança a desenvolver uma boa auto-estima e a desenvolver de forma positiva as suas capacidades e individualização.'', afirma.
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