Denise Mendes
O "The New York Times" publicou uma matéria sobre um novo tênis da Reebok, recém-lançado nos Estados Unidos, que promete ajudar a tonificar os músculos da perna e do bumbum mesmo sem atividade física. Parece inacreditável, mas a campanha tem convencido os consumidores: o tênis é o produto de maior sucesso da empresa dos últimos cinco anos. A tecnologia, segundo a Reebok, se difere da da maioria dos calçados atléticos por oferecer, em vez de amortecimento, uma sensação de instabilidade que, supostamente, obriga o usuário a usar músculos que não usaria com um tênis comum, fortalecendo-os.
Os comerciais não são tão convincentes assim, mas, sabiamente, são focados nas mulheres. Em um deles, uma moça de corpo invejável e short bem curtinho tenta explicar a tecnologia do produto enquanto o câmera man “se distrai” e foca suas coxas e bumbum. Outro, em preto e branco, mostra as pernas bem torneadas de uma mulher deitada numa cama (nada de exercícios!) enquanto a narração anuncia até 28% a mais de tônus no bumbum, 11% nas panturrilhas e 88% de aprovação dos homens.
Segundo a matéria do "New York Times", no entanto, esses dados não têm comprovação científica tão séria: “A afirmação é baseada em um único estudo, que envolveu apenas cinco pessoas e não chegou a ser publicado em nenhum jornal acadêmico”, diz a reportagem. “Nesse estudo, conduzido na Universidade de Delaware, cinco mulheres caminharam 500 passos sobre uma esteira calçando o EasyTone ou outro tênis de caminhada da Reebok e descalças, enquanto sensores mediam suas atividades musculares.”
Para o diretor de inovações avançadas da Reebok, Bill McInnis, porém, o estudo é adequado, já que estudos desse tipo sobre exercícios sempre usam números baixos de participantes.
Um tênis que promete inovar.
O "The New York Times" publicou uma matéria sobre um novo tênis da Reebok, recém-lançado nos Estados Unidos, que promete ajudar a tonificar os músculos da perna e do bumbum mesmo sem atividade física. Parece inacreditável, mas a campanha tem convencido os consumidores: o tênis é o produto de maior sucesso da empresa dos últimos cinco anos. A tecnologia, segundo a Reebok, se difere da da maioria dos calçados atléticos por oferecer, em vez de amortecimento, uma sensação de instabilidade que, supostamente, obriga o usuário a usar músculos que não usaria com um tênis comum, fortalecendo-os.
Os comerciais não são tão convincentes assim, mas, sabiamente, são focados nas mulheres. Em um deles, uma moça de corpo invejável e short bem curtinho tenta explicar a tecnologia do produto enquanto o câmera man “se distrai” e foca suas coxas e bumbum. Outro, em preto e branco, mostra as pernas bem torneadas de uma mulher deitada numa cama (nada de exercícios!) enquanto a narração anuncia até 28% a mais de tônus no bumbum, 11% nas panturrilhas e 88% de aprovação dos homens.
Segundo a matéria do "New York Times", no entanto, esses dados não têm comprovação científica tão séria: “A afirmação é baseada em um único estudo, que envolveu apenas cinco pessoas e não chegou a ser publicado em nenhum jornal acadêmico”, diz a reportagem. “Nesse estudo, conduzido na Universidade de Delaware, cinco mulheres caminharam 500 passos sobre uma esteira calçando o EasyTone ou outro tênis de caminhada da Reebok e descalças, enquanto sensores mediam suas atividades musculares.”
Para o diretor de inovações avançadas da Reebok, Bill McInnis, porém, o estudo é adequado, já que estudos desse tipo sobre exercícios sempre usam números baixos de participantes.
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