do UNIVERSO FEMININO
Decidida a mudar o visual e deixar para trás o look velho, batido, que, se bobear, te acompanha desde os 12 anos de idade, você toma coragem para cortar as madeixas. Com frio na barriga, mas toda contente com a ousadia, você é taxativa: "Pode passar a tesoura". Seu pedido é uma ordem, no entanto, o resultado... Nada mais frustrante do que planejar um corte, maquiagem ou penteado e sair do salão de beleza parecendo uma bruxa ao invés de princesa, não é mesmo? A fim de evitar traumas e garantir o look perfeito, o visagismo, baseado em conceitos de harmonia e estética, promete um visual único.
Derivado do francês visage (rosto), o visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revele as qualidades de uma pessoa, ao mesmo tempo em que ameniza seus traços negativos. "Vemos o rosto e o cabelo como a identidade de cada um. Portanto, muito além da estética, pensamos no que melhor se enquadra a você, ao seu estilo de vida e à imagem que você quer passar na hora de escolher um corte, por exemplo", explica o artista plástico inglês Philip Hallawell, autor de "Visagismo: harmonia e estética", Editora Senac São Paulo.
Além dos traços da sua personalidade, aspectos como o formato do rosto, feições, cor da pele e dos olhos são essenciais na lista de itens a serem levados em consideração antes de escolher o corte, a coloração ou a maquiagem.
O que você quer ser?
"O corte de cabelo pode te deixar como você quiser - mais ou menos romântica, alegre, dinâmica, séria ou sensual", afirma Philip Hallawell. Escolha, então, o seu ‘estilo 2008' e veja como colocá-lo em prática. Mãos à obra!
Cabelos com linhas retas horizontais ou verticais: as horizontais transmitem estabilidade, enquanto as verticais passam a idéia de estrutura, força, controle. O reto curto é ideal, por exemplo, para advogadas e executivas que querem entrar no ano de 2008 transmitindo seriedade e poder. "Ultimamente não se faz mais fio reto, reto. Tende-se a algo mais desestruturado, com movimento. Mas, se o cabelo é pesado, bem tratado ou se a pessoa quiser expressar o que a reta transmite, então ela pode optar por esse fio", acrescenta o visagista Carlos Artur de Peder, do Fashion Clinic & Spa, no Rio.
Cabelos com linhas inclinadas (desfiados ou repicados): agitam nossa energia, porque passam dinamismo. "Uma pessoa muito animada pode ficar ainda mais e acabar perdendo a capacidade de focar. Já quem estiver tristinha pode apostar nesse tipo de cabelo, porque ele ajuda a energizar", aconselha Philip. No entanto, o ideal é que as linhas fiquem inclinadas para fora. Quando voltadas para dentro, mesclam a sensação de dinamismo com introspecção, evidenciando um desequilíbrio.
Cabelos com linhas curvas largas: as madeixas à la Gisele Bündchen transmitem amplitude, sensualidade, emotividade e romantismo.
Cabelos com linhas curvas fechadas: passam uma imagem conturbada. "O emaranhado de cachos pode gerar aflição", alerta Philip. "Mas também podem dar um ar lúdico ao rosto, conferindo também movimento e suavidade", acrescenta Carlos.
Entretanto, segundo Philip, não podemos expressar algo que não estamos preparadas para ser. "Se uma pessoa introvertida, por exemplo, quiser passar extroversão, mas, no seu íntimo, ainda não estiver preparada para a mudança, um corte de cabelo extrovertido, dinâmico, pode fazê-la se sentir vulnerável", frisa o artista plástico. "Além disso, se você quer uma transformação para o Ano Novo, não precisa apostar no exótico e nem no radical. Mude dentro do natural, aproveitando o que você tem de melhor", aconselha o visagista Carlos Artur de Peder. "E se quiser radicalizar mesmo, pode ir fazendo isso aos poucos. Se você tiver cabelos longos e quiser deixá-los curtinhos, vá subindo o corte de tempos em tempos, para ir se acostumando", completa.
Está na cara!
Não apenas as linhas do cabelo são capazes de dizer algo sobre nós. Nosso formato de rosto também. Segundo Philip Hallawell, são oito tipos: quadrangular, ovalado, retangular, redondo, triangular, triangular invertido, hexagonal e losangular, sendo os dois últimos os menos comuns (o hexagonal, típico das modelos). O corte de cabelo deve, portanto, ser escolhido de acordo com a necessidade de amenizar ou reforçar as características que o rosto confere.
Retangular: passa força e determinação, como o da apresentadora do "Jornal Nacional" Fátima Bernardes, que acentua estas características com fios retos. Resultado: mais credibilidade diante das câmeras.
Ovalado: a modelo Helen Ganzarolli tem esse formato, delicado, superfeminino, visto como o ideal - é o que mais aceita variados tipos de corte e estilo.
Redondo: tem um ar mais angelical e infantil. Cortes em camadas, bem elevados no topo e com um mínimo de volume nos lados são geralmente uma boa alternativa para ampliar a face arredondada, caso este seja o efeito desejado. O visagista Carlos Artur de Peder propõe, para suavizar esse tipo de rosto, um corte em degradê, com o repartido no lado (do meio da sobrancelha para a têmpora) e franja longa lateral, no estilo Audrey Hepburn. "O corte em degradê, aliás, suaviza vários tipos de rosto", ensina.
Quadrangular: quando o rosto é quadrado e largo, um estilo de cabelo que proporcione altura no topo e um comprimento com baixo volume nos lados pode ser mais favorável. Também é possível experimentar franjas na testa e um leve cacheado na linha do queixo para suavizar os ângulos. Mas se o seu rosto for de formato quadrado mais afilado, pense em adicionar cachos nos lados para ampliá-lo como um todo.
Triangular: são rostos como o da atriz Lavínia Vlasak que transmitem força. Podem ser favorecido por estilos de cabelos mais curtos e volumosos. Os curtos em camadas, com vários cachos e elevados no topo, possibilitam equilíbrio para esse formato.
Triangular invertido: transmite insegurança, mas pode ser equilibrado com franjas na testa e um corte bem definido na linha do queixo ou logo abaixo. Um pouco de ondulação também é legal para ampliar o formato.
Decidida a mudar o visual e deixar para trás o look velho, batido, que, se bobear, te acompanha desde os 12 anos de idade, você toma coragem para cortar as madeixas. Com frio na barriga, mas toda contente com a ousadia, você é taxativa: "Pode passar a tesoura". Seu pedido é uma ordem, no entanto, o resultado... Nada mais frustrante do que planejar um corte, maquiagem ou penteado e sair do salão de beleza parecendo uma bruxa ao invés de princesa, não é mesmo? A fim de evitar traumas e garantir o look perfeito, o visagismo, baseado em conceitos de harmonia e estética, promete um visual único.
Derivado do francês visage (rosto), o visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revele as qualidades de uma pessoa, ao mesmo tempo em que ameniza seus traços negativos. "Vemos o rosto e o cabelo como a identidade de cada um. Portanto, muito além da estética, pensamos no que melhor se enquadra a você, ao seu estilo de vida e à imagem que você quer passar na hora de escolher um corte, por exemplo", explica o artista plástico inglês Philip Hallawell, autor de "Visagismo: harmonia e estética", Editora Senac São Paulo.
Além dos traços da sua personalidade, aspectos como o formato do rosto, feições, cor da pele e dos olhos são essenciais na lista de itens a serem levados em consideração antes de escolher o corte, a coloração ou a maquiagem.
O que você quer ser?
"O corte de cabelo pode te deixar como você quiser - mais ou menos romântica, alegre, dinâmica, séria ou sensual", afirma Philip Hallawell. Escolha, então, o seu ‘estilo 2008' e veja como colocá-lo em prática. Mãos à obra!
Cabelos com linhas retas horizontais ou verticais: as horizontais transmitem estabilidade, enquanto as verticais passam a idéia de estrutura, força, controle. O reto curto é ideal, por exemplo, para advogadas e executivas que querem entrar no ano de 2008 transmitindo seriedade e poder. "Ultimamente não se faz mais fio reto, reto. Tende-se a algo mais desestruturado, com movimento. Mas, se o cabelo é pesado, bem tratado ou se a pessoa quiser expressar o que a reta transmite, então ela pode optar por esse fio", acrescenta o visagista Carlos Artur de Peder, do Fashion Clinic & Spa, no Rio.
Cabelos com linhas inclinadas (desfiados ou repicados): agitam nossa energia, porque passam dinamismo. "Uma pessoa muito animada pode ficar ainda mais e acabar perdendo a capacidade de focar. Já quem estiver tristinha pode apostar nesse tipo de cabelo, porque ele ajuda a energizar", aconselha Philip. No entanto, o ideal é que as linhas fiquem inclinadas para fora. Quando voltadas para dentro, mesclam a sensação de dinamismo com introspecção, evidenciando um desequilíbrio.
Cabelos com linhas curvas largas: as madeixas à la Gisele Bündchen transmitem amplitude, sensualidade, emotividade e romantismo.
Cabelos com linhas curvas fechadas: passam uma imagem conturbada. "O emaranhado de cachos pode gerar aflição", alerta Philip. "Mas também podem dar um ar lúdico ao rosto, conferindo também movimento e suavidade", acrescenta Carlos.
Entretanto, segundo Philip, não podemos expressar algo que não estamos preparadas para ser. "Se uma pessoa introvertida, por exemplo, quiser passar extroversão, mas, no seu íntimo, ainda não estiver preparada para a mudança, um corte de cabelo extrovertido, dinâmico, pode fazê-la se sentir vulnerável", frisa o artista plástico. "Além disso, se você quer uma transformação para o Ano Novo, não precisa apostar no exótico e nem no radical. Mude dentro do natural, aproveitando o que você tem de melhor", aconselha o visagista Carlos Artur de Peder. "E se quiser radicalizar mesmo, pode ir fazendo isso aos poucos. Se você tiver cabelos longos e quiser deixá-los curtinhos, vá subindo o corte de tempos em tempos, para ir se acostumando", completa.
Está na cara!
Não apenas as linhas do cabelo são capazes de dizer algo sobre nós. Nosso formato de rosto também. Segundo Philip Hallawell, são oito tipos: quadrangular, ovalado, retangular, redondo, triangular, triangular invertido, hexagonal e losangular, sendo os dois últimos os menos comuns (o hexagonal, típico das modelos). O corte de cabelo deve, portanto, ser escolhido de acordo com a necessidade de amenizar ou reforçar as características que o rosto confere.
Retangular: passa força e determinação, como o da apresentadora do "Jornal Nacional" Fátima Bernardes, que acentua estas características com fios retos. Resultado: mais credibilidade diante das câmeras.
Ovalado: a modelo Helen Ganzarolli tem esse formato, delicado, superfeminino, visto como o ideal - é o que mais aceita variados tipos de corte e estilo.
Redondo: tem um ar mais angelical e infantil. Cortes em camadas, bem elevados no topo e com um mínimo de volume nos lados são geralmente uma boa alternativa para ampliar a face arredondada, caso este seja o efeito desejado. O visagista Carlos Artur de Peder propõe, para suavizar esse tipo de rosto, um corte em degradê, com o repartido no lado (do meio da sobrancelha para a têmpora) e franja longa lateral, no estilo Audrey Hepburn. "O corte em degradê, aliás, suaviza vários tipos de rosto", ensina.
Quadrangular: quando o rosto é quadrado e largo, um estilo de cabelo que proporcione altura no topo e um comprimento com baixo volume nos lados pode ser mais favorável. Também é possível experimentar franjas na testa e um leve cacheado na linha do queixo para suavizar os ângulos. Mas se o seu rosto for de formato quadrado mais afilado, pense em adicionar cachos nos lados para ampliá-lo como um todo.
Triangular: são rostos como o da atriz Lavínia Vlasak que transmitem força. Podem ser favorecido por estilos de cabelos mais curtos e volumosos. Os curtos em camadas, com vários cachos e elevados no topo, possibilitam equilíbrio para esse formato.
Triangular invertido: transmite insegurança, mas pode ser equilibrado com franjas na testa e um corte bem definido na linha do queixo ou logo abaixo. Um pouco de ondulação também é legal para ampliar o formato.
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